Departamento de Comunicação Social ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS DA SIGNIFICAÇÃO Aluno: Sacha Mofreita Leite Orientador: José Carlos Rodrigues
Apresentação
O projeto sobre Aspectos Antropológicos da Significação tem por objetivo
fundamental dar vida aos dados e informações coletados pelo professor José Carlos Rodrigues colocando-os em condições de serem manipulados pela análise e organizando-os de modo a os tornar comunicáveis.
Em um prazo mais longo esse material será transformado em um livro (ou mais de
um) sobre os aspectos antropológicos teóricos das questões envolvidas (língua, magia, ritual, mitologia, identidade, educação, dramas sociais.). Com base na experiência do professor José Carlos Rodrigues, este livro, que poderia receber o título de "Antropologia e Significação", está sendo redigido em linguagem acessível aos estudantes universitários das áreas de ciências sociais e humanas. Este aspecto multiplicador do projeto deve ser reforçado, observando que, nesta área, livros com tais características didáticas são raros no Brasil, ou mesmo inexistentes.
O objetivo específico desse projeto é viabilizar que dados e informações que se
encontram dispersos por livros, teses, relatórios, fichas, fitas, fotos, etc. sejam organizados e colocados em condições de utilização.
O professor preocupou-se em orientar- me também na pesquisa “Representações do
corpo na cultura midiática”, incluída no projeto Aspectos antropológicos da Significação, levando em conta o parco tempo que tive para dedicar-me ao tema, tendo em vista que ingressei na pesquisa em março e já estou muito adiantada no currículo da graduação. Portanto, procurou transmitir não apenas conhecimentos sobre o tema específico do Projeto, mas igualmente uma formação geral para a atividade científica.
Atividades realizadas
As reuniões de orientação sobre a pesquisa “Representações do corpo na cultura
midiática” foram freqüentadas. Dentro desse tema decidimos trabalhar como essas representações se manifestam nas propagandas de remédios contra a disfunção erétil. Coletamos dados na internet, já que esta é a principal fonte de informações sobre o assunto, que é relativamente novo. O Viagra, mais conhecido representante dos remédios do gênero, entrou no mercado apenas em 1998. Estão sendo estudadas peças publicitárias, artigos jornalísticos e acadêmicos, fotos, arquivos de áudio e a busca por material ainda está em andamento. Além de o assunto ser recente, a veiculação de propagandas de remédio foi proibida pela Anvisa. Portanto, gostaríamos de trabalhar com vídeo mas estamos encontarndo dificuld ades em localizá- los.
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Uma vez que ingressei no PIBIC quase no final da graduação, o orientador achou por bem que fizéssemos uma pesquisa reduzida, com a finalidade única e exclusiva de conhecer as etapas básicas de uma pesquisa científica. Foram elas: 1)Sobre o tema “Representações do corpo na cultura midiática”, listamos algumas opções de casos a serem estudados, tais como produtos anti- idade, dentifrício, funerária/seguros de vida, estimulantes sexuais. 2) Reduzimos as possibilidades de estudo a duas: funerária/seguros de vida e remédios estimulantes sexuais. Na reunião seguinte deveríamos escolher apenas um objeto. 3) Optamos pelo assunto estimulantes sexuais. 4) Começamos a pesquisar na internet pelos sites de busca google, altavista e yahoo com as palavras-chave "impotência sexual", "propaganda + impotência sexual", "anúncio + impotência sexual", “disfunção erétil”, “energizante”, “estimulante sexual”, “sexual ads”. 5) Procuramos nos sites de busca da internet as palavras-chave “ginseng”, “nó de cachorro”, tribulus terrestris”, “muirapuama”, “cipó-cravo”, “funcho”, “viagra dos andes”, “viagra dos incas”. 6)Pesquisamos na internet páginas com as palavras “Viagra”, “Cialis”, “Levitra”. 7) Separamos o material encontrado em pastas nomeadas “Artigos”, “Modernos”, “Tradicionais” e “não totalmente trasnparentes”. 8) Dentro das pastas citadas criamos as pastas “produto” e “artigo” e, em alguns casos se fez necessário uma pasta “outros”. 9) Continuamos a pesquisa de dados para o preenchimento das pastas. 10) Iniciamos a análise do material coletado. Levamos em conta, por exemplo, a estratégia comunicacional utilizada pelos diferentes emissores, a linguagem usada, a significação gerada, os diversos discursos e seus anteparos mais comuns. Material estudado Artigos
Viagra makes flowers stand up straight
Viagra (sildenafil citrate) is good not only for treating male impotence. Israeli and Australian researchers have discovered that small concentrations of the drug dissolved in a vase of water can also double the shelf life of cut flowers, making them stand up straight for as long as a week beyond their natural life span.
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They have already tested Viagra on strawberries, legumes, roses, carnations, broccoli, and other perishables. In this latest research they found that 1 mg of the drug (compared with 50 mg in one pill taken by impotent men) in a solution was enough to prevent two vases of cut flowers from wilting for as much as a week longer than might be expected.
Professor Yaacov Leshem, a plant researcher at Bar-Ilan University in Ramat Gan, Israel, and Professor Ron Wills of the food technology department of the University of Newcastle, Australia, also patented a safe, cheap process for increasing the shelf life of fruit, vegetables, and cut flowers using nitric oxide. The produce and cut flowers were fumigated with the colourless, odourless gas, an environmental pollutant that in minute quantities acts as the body's most important signalling molecule.
The results of the applied research on nitric oxide were first fully reported in late 1998 in Plant Physiology and Biochemistry (1998;36:825-33) and have since been the topic of discussion at international conferences of the food storage and packaging industry. Professor Leshem will present his discovery at the opening plenary session of the September 1999 international conference on fresh cut produce in England.
An unexpected finding of Professor Leshem's group is that Viagra has a similar effect on plant ripening as it does on men's sexual organs. Viagra increases the vase life of flowers by retarding the breakdown of cyclic guanosine monophosphate (cGMP) (the production of which is mediated by nitric oxide).
Both chemicals could provide the food industry with entirely new, dramatically improved processes for preserving agricultural produce, Professor Leshem said.
"Nitric oxide is practically free and plentiful, with no identifiable side effects at the very low concentrations we used," he added. "Right now, Viagra costs much more but does have certain advantages over nitric oxide
for example, it's easier to use in cut flowers. It is now
up to industry to develop the engineering methods for large scale, pretreatment of produce based on our discoveries."
Brasília, 19 de julho de 2005 - 18h15 Anvisa investiga propaganda irregular de Viagra
A Anvisa autuou o laboratório farmacêutico Pfizer, fabricante do Viagra, medicamento para disfunção erétil. A Agência detectou a distribuição de bombons imitando o formato do remédio, pequenas caixas metálicas com o nome da empresa contendo balas, além de panfletos com mensagens que estimulam o consumo do produto.
Esse material promocional estava sendo oferecido a freqüentadores de bares e eventos culturais, em Brasília, Goiânia e Porto Alegre, o que é proibido. Segundo as leis 6.360/76 e 9.294/96, a propaganda de medicamentos sujeitos à prescrição médica, como o Viagra, deve ser dirigida, exclusivamente, aos profissionais de saúde.
Foi aberto um processo administrativo para investigar as irregularidades na propaganda do Viagra e, como medida cautelar, a Anvisa determinou o recolhimento do material promocional. “Vamos agir com todo o rigor necessário, uma vez que esta é uma situação
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grave, do ponto de vista sanitário”, afirmou o diretor Franklin Rubinstein, responsável pelo monitoramento de propaganda.
O uso indiscriminado de medicamentos para disfunção erétil pode causar danos à saúde como potencialização dos riscos cardiovasculares e cegueira. Também existem riscos de dependência psicológica, principalmente para aqueles que utilizam o medicamento apenas para melhorar o desempenho sexual. É importante ressaltar que o consumidor deve recorrer sempre a um profissional médico para avaliar qual o tratamento e o medicamento de disfunção erétil mais indicados para o caso.
Informação: Assessoria de Imprensa da Anvisa
Vida Sexual Viagra: o pioneiro, mas não o único A famigerada pílula azul chegou e logo causou uma revolução sexual de proporções mundiais. "O Viagra foi o primeiro e ninguém vai tirar o mérito dele", diz o urologista Eric Roger Wroclawski. Ele foi o primeiro, mas não é o único. Os caçulas dos remédios para impotência, Levitra e Cialis também são opções ditas confiáveis.
Comercializado em porções de 25, 50 e 100 miligramas ¿ em caixas de quatro comprimidos ¿ o Viagra tem como princípio ativo o Sildenafil e a patente do remédio é do laboratório Pfizer até o ano de 2013. Isso significa que a partir dessa data poderão ser produzidos genéricos do Viagra.
A eficácia do Viagra contribuiu para que o remédio se popularizasse rapidamente. "Ele está no mercado há cerca de seis anos e sabemos que é uma droga segura e eficiente. Os novos medicamentos do gênero também parecem ser".
"É importante ressaltar que o Sildenafil (princípio ativo do Viagra) não provoca ereção; ele facilita. Se o paciente tiver ereção, o remédio vai incrementá- la", destaca Eric Wroclawski.
Devido à forma de ação, o Viagra é considerado uma droga inibidora da enzima 5-fosfodiesterase. Essa enzima consome o óxido nítrico, que é a substância causadora do relaxamento e conseqüente ereção do músculo do pênis. Em linhas gerais, o que o Viagra faz é, ao inibir a fosfodiesterase, abrir caminho para a ação do óxido nítrico, fazendo com que haja o relaxamento muscular prolongado.
Mas a ereção não acontece indiscriminadamente. Ou seja, o paciente que tomar Viagra não vai ficar quatro ou seis horas com o pênis ereto. A ereção só vai acontecer se houver estímulo, seja ele visual, olfativo ou coisa que o valha.
"O Viagra é uma medicação que se toma e a partir de 30 minutos (ou mesmo 60) normalmente a pessoa começa a experimentar os efeitos, que duram em média seis horas", diz o urologista Eric Wroclawski.
O urologista compara o efeito do Viagra ao de uma TV com controle remoto: "Existem três situações: TV ligada, desligada e em stand by. Quando ela está desligada, o controle remoto
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não consegue ligá-la. Isso só acontece com a TV em stand by. O Viagra age deixando o pênis em stand by, pronto para ser ativado pelo controle remoto, que seria o estímulo sexual".
Os principais efeitos do colaterais do Viagra são dor de cabeça, rubor facial, obstrução nasal, um pouco de dispepsia (azia). Na grande maioria dos usuários, esses efeitos não são intensos e de acordo com o urologista Eric Wroclawski, raramente os pacientes desistem do uso por causa deles.
Atenção: Em hipótese alguma, o Viagra pode ser utilizado por pacientes que estejam tomando medicação à base de nitrato, indicados para quem tem angina. Modernos – artigos The Dangers of Using and Abusing Viagra By David Salyer
Once upon a time, a big American pharmaceutical company named Pfizer accidentally discovered a new treatment for erectile dysfunction -- Viagra, the little blue pill. Originally developed as a treatment for heart disease, its penile erection enhancing effects were noted in clinical trials and Pfizer quickly saw the drug's potential marketability as the first pill for men with trouble getting it up or keeping it up. Patented in 1996 and approved by the U.S. Food and Drug Administration for prescription-only sale in 1998, Viagra became a smashing financial success, exceeding annual sales of $1 billion every year since its introduction.
The shrewd folks at Pfizer surely knew they had a pistol of a drug on their hands -- after all, men are obsessed with their own erections. And in the beginning, Pfizer pretended to be all serious about erectile dysfunct ion, even managing to convince the unsuccessful Republican presidential nominee of 1996, Robert Dole, to endorse Viagra in those now- famous television commercials. You have to congratulate Pfizer for recognizing the inherent snicker factor of its product, so casting humorless elder statesman Dole, a man with the charisma of a lemon, as a spokesperson makes perfect sense. Pfizer cunningly gave us permission to mock the failed presidential hopeful about his sex life while we simultaneously and silently thanked Jesus for the discovery of the little blue pill.
Now that everyone on the planet, excluding Chinese peasants with no access to TV, knows about Viagra, Pfizer has brazenly shifted its marketing strategy. And their advertising isn't even remotely directed at men with erectile dysfunction anymore -- it's full of vibrant sports heroes (NASCAR drivers declaring, "Gentlemen, start your engines!"), attractive professional types strutting through offices (colleagues ponder what's different about Joe and Bob these days) and most recently, ads featuring guys with the blue V from Viagra's brand logo rising behind their heads like a pair of Devil horns. The slogan? "Get back to mischief?" Pfizer is now selling sexual performance, which clearly goes beyond the FDA-approved indication of the drug. The not-so-very subtle new message is obvious: every guy can have a mischievous, raging, new and improved penis.
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Since 1998, 23 million men worldwide have filled Viagra prescriptions, making it one of the most successful drugs of all time. Not surprisingly, other pharmaceutical companies scrambled to create their own versions of the drug. This past year, GlaxoSmithKline unveiled Levitra, which is similar in profile to Viagra, but Eli Lilly introduced Cialis, a product the manufacturer claims will start working twice as fast as Viagra and continues for up to 24-36 hours, compared to Viagra and Levitra's promised 4-6 hour window. With Cialis, the implication is that you can swallow one Friday night and you're good to go for the whole weekend. You just know Pfizer and GlaxoSmithKline researchers are busier than Santa's elves right now, toiling away night and day to create bigger, better boner drugs. Viagra is facing some . stiff competition.
For men, the inability to get or sustain an erection usually leads to all kinds of performance anxiety and self-esteem issues. There are multiple causes for erectile dysfunction -- from physical conditions such as heart disease, prostate cancer and diabetes to psychological factors like stress, anxiety and depression. Even drugs widely prescribed to treat anxiety and depression -- Paxil, Prozac, Zoloft, Luvox, Celexa -- have sexual side effects that can make it difficult to achieve an erection or have an orgasm. Until Viagra and its pharmacolo gical brethren came along, the typical treatments for impotence were penile implants, penile injections, vacuum pumping and insertion of a suppository into your urethra. No wonder we're now willing to pay roughly $10 out-of-pocket per pill when insurance companies refuse to cover these drugs. Apparently, we're also willing to endure the side effects -- headache, stomach upset, flushing (a warmth and redness of the face, neck and upper chest), nasal congestion and changes in vision. And death. There are hundreds of Viagra-related deaths on record and they aren't just a bunch of elderly guys with heart conditions. In 2000, researchers at Cedars-Sinai Medical Center in Los Angeles did an analysis of 1,473 major adverse medical events involving the use of Viagra. There were 522 deaths, most involving cardiovascular causes developing within 4-5 hours of taking a 50 mg dose of Viagra. The majority of deaths occurred in patients who were less than 65 years of age and had no reported cardiac risk factors. Other deaths were associated with the use of nitrates (drugs prescribed for chest pain, angina and heart problems) and amyl nitrate, the common ingredient found in "poppers," a liquid whose vapors typically cause an intense head rush and drop in blood pressure when inhaled. Cedars-Sinai researchers concluded that there "appears to be a high number of deaths and serious cardiovascular events associated with the use of Viagra."
As the deaths go unpublicized and the side effects are downplayed, health and law enforcement officials all over the country report that young men who do not have erectile dysfunction are using Viagra as a party drug. In Athens, Georgia, home to the University of Georgia, drug task force agents report that they routinely discover Viagra in the possession of college guys who don't have erection problems or a prescription. They steal it from parents, order it online or buy it from friends. A 2002 San Francisco, California Department of Health study of patients at San Francisco STD clinics found that gay and bisexual men were four times more likely than their heterosexual counterparts to use Viagra. The study also revealed that gay men sometimes combined Viagra use with crystal methamphetamine and other illegal drugs such as Ecstasy, cocaine and ketamine.
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What's going on here? Viagra abuse? Yes, and the only real surprise is that more people didn't see it coming. Look, Pfizer guilefully marketed its little blue erection pill, successfully making Viagra a household name within a year of the drug's FDA approval. They provided generous samples to doctors' offices and in many cases, physicians simply doled out freebies to men who asked for it, impotent or not. Men all over America, gay and straight, are getting prescriptions from doctors too embarrassed to ask a lot of specific questions. Your doctor won't prescribe it? No problem. Order it from an Internet pharmacy without the benefit of a good-faith medical examination at all. You can also bet the 23 million Viagra users worldwide shared the wealth with quite a few of their buddies, too.
Last August, Dr. Jeffrey Klausner, director of STD prevention and control for the San Francisco Department of Public Health, petitioned the FDA to list Pfizer's Viagra and similar drugs as Schedule III controlled substances, making them easier to track and harder to prescribe. Klausner, one of the most cogent voices in STD and HIV prevention today, points to several studies documenting an association between recreational use of Viagra and higher rates of risky sexual behavior. In one study, co-written by Klausner, 31% of a group of men who have sex with men reported taking Viagra without medical supervision and use of the drug was associated with higher rates of STDs, including HIV. And Klausner refers to another study -- presented last July at the XV International AIDS Conference -- which found that recreational Viagra users were twice as likely as nonusers to be HIV positive.
Naturally, studies like these are wide open for interpretation and Klausner hasn't many allies. The Executive Director of New York's Gay Men's Health Crisis, Ana Oliveira, robotically repeats a familiar observation, "It's unprotected sex that increases the risk of HIV." And sounding like a woman who doesn't quite grasp the male erection, she adds dismissively, "It's a behavioral issue, not a Viagra issue." Dr. Jason Schneider, a board member of the Gay and Lesbian Medical Association and clinical instructor at Emory University in Atlanta, says Klausner is "a bit extreme," but concedes that "health providers have a responsibility to inquire about a patient's sexual behavior before and after prescribing the medication" and "drug manufacturers could put some money into educating the general public about the use of Viagra in combination with drugs that clearly do lead to risky sexual behavior."
Not surprisingly, Pfizer opposes reclassification of Viagra and balks at making label changes or increasing patient education efforts. Pfizer has, in fact, recently adopted aggressive new advertising strategies to court new consumers and win back customers who migrated to Levitra or Cialis. Meanwhile, boys will be boys. Darlene Weide, Executive Director of San Francisco's Stop AIDS Project, reports that agency surveys indicate a third of gay men interviewed there had used Viagra. "It is well-known in the gay community that Viagra is used as a recreational drug." Erectile dysfunction drugs are increasingly popular and common at sex clubs, bathhouses and even gay campgrounds, where they are shared as casually as a Tic Tac between strangers.
The FDA and Pfizer aren't going to address the sex lives of gay men. It's up to sexually active gay men, positive or negative, to use the head on their shoulders instead of the one between their legs. What do we know for sure? Men who take HIV medications are more likely to experience impotence. If that's happening to you, talk candidly with your doctor about it. Certain protease inhibitors can significantly increase blood levels of Viagra and
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that can lead to visual problems, headache, fainting or a condition called priapism, where a prolonged, painful erection can last hours or days.
Giving Viagra, Levitra and Cialis away to strangers or acquaintances when you are unfamiliar with their medical history or current prescriptions is irresponsible -- someone could end up unwittingly mixing these drugs with nitroglycerin or nitrate-based heart medications and the results could be fatal. Taking erectile dysfunction drugs with recreational party drugs is just a bad idea, and never inhale nitrate substances, known commonly as "poppers," if you're on Viagra, Levitra or Cialis because it lowers the blood pressure to dangerous levels and can lead to death.
David Salyer is an HIV-positive journalist, educator and activist living in Atlanta, Georgia. He leads safer-sex presentations for men and has facilitated workshops for people infected or affected by HIV since 1994. Reach him by e-mail at [email protected].
This article is a part of the pub lication Survival News.
- A NOVA PÍLULA DO AMOR - A impotência atormenta 47% dos brasileiros.
Pesquisa revela que 70% dos homens falariam de suas dificuldades sexuais se os médicos tocassem no assunto. Já o consumo do Viagra explode, o Brasil é o segundo mercado em vendas no mundo. Para concorrer com ele, chega em outubro o Uprima.
Modernos - produtos
Viagra (sildenafil citrate) is a prescribed drug for the treatment of male erectile dysfunction or ED, often called impotence. More than 600,000 doctors have chosen to prescribe Viagra to their patients with ED. This drug presents an impressive success rate: Viagra improved erections in up to 4 of 5 men compared with 1 out of 4 who took placebo. Viagra improves erections in most men no matter how long they have had sexual dysfunction, what caused it, how often they have it, or how old they are.
Viagra is the first oral treatment for male impotence filed with the US Food & Drug Administration and the European Medicines Evaluation Agency, and is approved since March 27th 1998. Currently Viagra is the most successful treatment for sexual dysfunction.
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Why buy Viagra? Because you can have Viagra on its way to your home and office within minutes. Não totalmente transparentes - artigo As pessoas que sofrem de impotência sexual tem um novo aliado. Daqui a duas semanas entra no mercado da capital o Sexuol, denominado também como viagra natural. Nas farmácias, os vendedores afirmam que a procura pelo remédio já começou e que os consumidores, mesmo assumindo uma postura acanhada, já demonstram interesse pelo remédio. De acordo com o Laboratório responsável, devem chegar em Fortaleza cerca de 10 mil unidades do produto. Enquanto aguardam o remédio da moda, o Sexuol, que promete vigor sexual sem efeitos colaterais, aqueles que desejam retomar a atividade sexuais de maneira satisfatória utilizam outros compostos tônicos, à base de Catuaba, Guaraná, Marapuama e Ginseng. A Ioimbina, produto natural, também utilizados em compostos tônicos, é outro remédio bastante procurado para tratar a impotência sexual (ve r tabela). A impotência sexual pode ser de origem física ou psicológica. A primeira causada pelo uso de medicamentos, ingestão de álcool ou doença. A impotência psicológica ou Departamento de Comunicação Social
circunstancial é provocada por estresse, situações inadequadas ao erotismo, problemas financeiros ou emocionais. Conforme o médico homeopata, Carlos Andrade, revendedor da Ioimbina, o produto é muito procurado por homens de meia idade. No entanto, a clientela cativa “são os homens com mais de 70 anos”, diz Carlos, acrescentando que a procura pela cápsula milagrosa sempre aumenta em época festivas, como por exemplo, carnaval, festas de final de ano, etc. A Ioimbina aumenta a circulação sangüínea na região peniana e, por isso, propicia uma ereção natural. De acordo como especialista o tempo de tratamento para impotência sexual, também denominada de disfunção sexual, igualmente à frigidez feminina, é muito relativo pois dependem dos fatores que a provocam. SEXUOL - “O sexuol é um medicamento que visa a estabilidade da função masculina através de um tratamento a longo prazo”, diz Poliana Emília Botelho Silva, farmacêutica do Laboratório Simões produtor do Sexuol. O remédio elaborado a partir de plantas que combatem a fadiga e o cansaço, ativam a memória, além de tonificar os músculos e agir diretamente na próstata, como o Conniun Maculatum, Onosmódio Virginicum e Sabal Cerrulata - conhecidos popularmente como Connium, Lágrimas de Jó e Sawpalmeto -, será vendido por cerca de R$ 20 reais a caixa com 100 cápsulas. Conforme Poliana, para a melhora do desempenho sexual o tempo médio de tratamento é de três meses. “O Sexuol não propicia ereção em poucas horas como o Viagra, entretanto, seguindo a dosagem indicada, o usuário vai poder voltar a ter uma vida sexual normal visto que o organismo está equilibrado. Com isso, as ereções virão mais fáceis”, garante a farmacêutica. Não totalmente transparentes – produtos Uh! Là! Là! - auxiliar na ereção - 15 ml Possui princípio vasodilatador, concentrador sanguíneo que eleva a temperatura local facilitando e mantendo a ereção masculina por muito mais tempo e agindo de forma rápida. Massagear suavemente o produto na área desejada até o enrijecimento completo colocando o preservativo para manter o efeito por mais tempo. Qualidade Nettoyage.
Composição: Catuaba, Marapuama, Guaraná, Pfáffia, Salsaparrilha, Noz de Cola.
Revigorante das funções vitais e estimulante das atividades sexuais.
Potência Máxima É importante aliado co ntra esgotamentos nervosos, fadiga, frigidez, falta de apetite sexual. É um poderoso recurso natural que existe para ajudar a restabelecer a falta de energia do organismo.
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Benefícios do Potência Máxima Aumenta o libido e estimula o desempenho sexual. É energético, tem função vaso-pélvica-dilatadora, melhorando a circulação nas áreas sexuais beneficiando este funcionamento e por isso considerada como afrodisíaca. Combate a impotência sexual. Combate sonolência, indisposição, fadiga, cansaço. É indicado ainda como auxiliar nas dificuldades de raciocínio e de concentração. Aumenta o vigor físico e a capacidade mental. Atua na circulação e na musculatura vascular. Além disso tem ação forte no metabolismo celular, fortalecendo o sistema nervoso central. Fortalece ainda o sistema muscular, ajuda na normalização das funções intestinais e é um poderoso tônico geral do organismo. Combate insônia e stress. Contribui para um envelhecimento mais saudável, favorece o trabalho intelectual e é auxiliar nos envenenamentos por depressores. Efeito afrodisíaco para o homem e para a mulher. Todos os componentes de potência Máxima atuam tanto nos homens como nas mulheres, onde combate a frigidez. catuaba:Indicações: tônico, estimulante, afrodisíaco; usado como estimulante do sistema nervoso, nas paralisias parciais, psicastenia, ataxia locomotora; seu maior emprego é na impotência sexual, tendo sido esta indicação colhida dos indígenas.
O nome científico da simples Marapuama, um arbusto ou pequena árvore, originária da Amazônia, é dos mais complicados. Da família das Olacaceae , chama -se Ptychopetalum olacoides Benth , e a parte que é utilizada é a raiz.
Trata-se de uma planta originária da Amazônia, que dificilmente se adapta a outras regiões. Suas raízes rosáceas contém um estimulante sexual. Nas experiências clínicas realizadas foram obtidos 70% de resultados entre razoáveis a excelentes, em efeitos observados após duas horas. É constituída pelo alcalóide marapuamina a 0,05%; matérias resinosas ricas em ácidos orgânicos e taninos; traços de óleo essencial; estérois, álcool triterpênico e lupeol. Sua ação é tônica, excitante do sistema nervoso central, anti-depressiva, anti-reumática, anti-queda de cabelos e afrodisíaca. Suas propriedades farmacológicas são das mais variadas. Nos extratos alcoólicos e hidroalcoólicos, verificou-se um bloqueio nos tremores induzidos por harmalina e eserina; e catatonia, induzida por perfenazina. Os extratos reverteram o quadro de hiperatividade induzida por reserpina. Por promover uma ativação da digestão, é indicada em casos de inapetência, dispepsia e atonia gástrica. A excitação que causa sobre o sistema nervoso central justifica a indicação em casos de depressão, esgotamento e outras doenças de nível neurológico. Como fitoterápico é indicado no reumatismo, nevralgias, paralisias parciais, astenia, dispepsia, esgotamento, depressão nervosa, e principalmente nas doenças do sistema nervoso, sendo eficaz também na ataxia locomotora e na impotência sexual.
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Não há referência, na literatura consultada, sobre efeitos colaterais, nem do seu uso durante gestação e amamentação. Seu uso, porém, não é recomendado na pediatria.
Potência Máxima é um medicamento fitoterápico registrado em 1977.
Árvore originária da Amazônia que despertou interesse de pesquisadores europeus devido ao seu uso na medicina tradicional como tônico neuro-muscular e afrodisíaco; o Cipó Cravo (Tynnanthus fasciculatus) que é um cipó nativo da região sudeste do Brasil cujas folhas possuem aroma semelhante ao cravo da índia sendo usado tradicionalmente como estimulante geral; e a Catuaba Verdadeira (Anemopaegma mirandum) arbusto encontrado no cerrado que ganhou fama em todo o Brasil como afrodisíaco, cujo nome Catuaba deriva da língua indígena e significa (planta boa). Potência Máxima tem sido comercializado há mais de 28 anos pelo Laboratório Saúde Total produtos naturais, o que consagra o seu uso. Entretanto, o aparecimento de alguma reação adversa deve ser imediatamente notificada ao seu médico.
Guaraná:O guaraná é natural da Amazônia e era utilizado pelo povos indígenas como estimulante e revigorante. Hoje em dia o uso da semente do Guaraná se alastrou como fitoterápico rico em cafeína e estimulante do sistema nervoso central.
Pfáffia:A Pfáffia tem uma longa lista de indicações medicinais. É tida como rejuvenescedora, revitalizante e inibidora do crescimento das células cancerígenas. Afirma-se que ativa a circulação do sangue. Tida ainda como estimulante das funções sexuais e como agente de combate ao stress, tem grande sucesso no Japão. Há quinze anos vem sendo alvo de extração predatória. A reposição é difícil pois o princípio ativo é encontrado unicamente na raiz. Estima-se que o período entre coletas deva ser de, aproximadamente, cinco anos. É o tempo necessário ao amadurecimento da planta e ao desenvolvimento de seu princípio ativo. A espécie vegetal Pfaffia paniculata (Martius) Kuntze, cujo nome é proveniente de Hebanthe paniculata Martius. As raízes deste vegetal, conhecidos pelos nomes de ginseng do Brasil e paratudo, são utilizadas no controle do diabetes e ainda, como tônicas e afrodisíacas.
Embora ainda não se conheça o mecanismo de ação do ginseng, ele é útil para a impotência. Alguns de seus ingredientes ativos parecem afetar a musculatura lisa e melhorar a função erétil. Homens com problemas de fertilidade também podem-se beneficiar do ginseng porque estudos em animais indicam que essa planta aumenta os níveis de testosterona e a produção de espermatozóides. Salsaparrilha:Como depurativo, na desintoxicação do sangue. Apresenta propriedades diurética, sudorífica, antisséptica e antiinflamatória. Indicada também como antiinflamatório e expectorante em casos de gripe, resfriado e dor de garganta.
Noz de Cola: Devido ao grande desgaste energético do corpo ao consumir a noz de cola, esta é usada como elemento para a perda de peso e energético.
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A noz de cola é um forte estimulante. Como o café, a noz de cola estimula e mantém- te acordado.
Potência Máxima é indicado como tônico geral, energético, afrodisíaco e estimulante do
sistema nervoso, e estresse físico e mental e no aumento do libido.
Potência Máxima deverá ser conservada ao abrigo da luz, e protegido do calor excessivo
(temperatura superior à 40 ºC). Pode haver uma ligeira precipitação de Potência Máxima
durante a armazenagem. Este fato se deve à composição química dos fitoterápicos, o que
não representa a diminuição da atividade farmacológica de Potência Máxima. Apenas
recomenda-se agitar o produto antes de usá- lo.
MODO DE USAR: Adultos: duas colheres das de sopa em meio copo dágua. Crianças: Metade da dose sempre sem adoçar, três vezes ao dia, quando sentir os sintomas em qualquer hora do dia ou da noite. Guarda-se em lugar fresco e bem fechada a embalagem. Agitar antes de usar. Apos algum tempo pode juntar pó no fundo da embalagem, sem alterar-se o produto.
Extratos Naturais de Raízes e Ervas Selecionadas da Farmacopéia Brasileira
True Man is the essence of Chinese Taoism Medicine. It combines the contemporary Western medical science with over 20 types of pure natural Chinese herbs. Clinical experiments in China, U.S.A., U.K., and Japan prove that True Man is the only natural health product that can improve potency and energy instantly without causing any side effect. It can also strengthen the spleen and stomach, benefit the lung, improve energy, nourish the kidney & liver, nourish the skin, invigorate the blood circulation, nourish the heart & brain, strengthen muscle and bone, improve immunity and delay the aging process; it is also called the "Elixir". One box will make you feel twenty years younger. True Man can truly bring you Youth! Applicable Symptoms:
• Sexual disorder: impotency in men, premature ejaculation, tiredness and frigidity in
women, insufficient energy, and infertility.
• Endocrinopathy: osteoporosis, sore waist and back pain, weak limbs, dry skin, poor
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• Failing immunity: weak body, insufficient immunity, sickly, heartthrob, insomnia.
• Fatigue: tiredness, poor strength, failing motion.
Failing organs: weak bladder, frequent nocturia, poor blood circulation, shoulder, sore
waist and knee, hair loss. Tradicionais – artigos Ginseng é opção eficaz no tratamento da impotência Raiz asiática melhora ereção de pacientes com disfunção de graus leve e moderado a leve, sem causar efeitos colaterais Eliza Muto
Um estudo realizado na Unifesp confirma que a medicina tradicional chinesa estava certa: indicado como afrodisíaco há séculos pelos orientais, o ginseng é eficaz no tratamento da disfunção erétil. “Verificamos que 66% dos pacientes que tomaram o ginseng vermelho coreano tiveram melhora na ereção, em comparação a 25% dos que tomaram o placebo”, diz Enrico de Andrade, autor de uma dissertação de mestrado sobre o tema. Intrigado com relatos na literatura científica de que o ginseng aumenta a libido e melhora a performance sexual, Andrade resolveu estudar o benefício da raiz no tratamento da impotência, problema que atinge 25 milhões de brasileiros. Para isso, recrutou 54 pacientes entre 26 e 70 anos com disfunção erétil de graus leve e moderado a leve. Eles foram divididos em dois grupos: metade recebeu três gramas diárias de ginseng e o restante, placebo (pílula inativa) durante 12 semanas. “Fizemos uma triagem geral e incluímos pacientes com patologias e fatores de risco associados à impotência, como diabetes, hipertensão, infarto, tabagismo e álcool.” Os participantes do estudo foram avaliados a cada quatro semanas por meio de um questionário conhecido como Índice Internacional de Função Erétil, que determina a função erétil do paciente com base na somatória de suas respostas sobre ereção, atividade sexual e prazer. Durante o tratamento, o pesquisador verificou um aumento estatisticamente significativo na pontuação total do grupo do ginseng em comparação àq uela dos pacientes que tomaram placebo. A melhora na ereção foi “notável”, segundo o estudante M.I., 38 anos, um dos participantes que recebeu a raiz asiática. “Depois de 30 dias, comecei a perceber resultados, conseguia manter a ereção”, diz ele. “Nos graus leve e moderado a leve, que concentram a maioria dos casos de impotência, o ginseng tem uma boa resposta e é mais barato que os medicamentos orais indicados para
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tratar o problema”, afirma Andrade. Segundo ele, o tratamento com a raiz custa entre R$ 30 e R$ 40 mensais, enquanto os outros, se ingeridos duas vezes por semana, custam R$ 160 por mês. Uma limitação do tratamento com o ginseng vermelho coreano é a dificuldade em encontrar o produto no Brasil. “É preciso fazê - lo em farmácias de manipulação, pois não existe um fabricante nacional”, diz o pesquisador. “E é importante que não seja confundido com o ginseng branco americano.”
SEM EFEITOS COLATERAIS Um aspecto positivo foi que o ginseng não provocou efeitos colaterais. “Doses muito altas podem fazer com que alguns pacientes sofram de hiperatividade e insônia. Mas não tivemos nenhum registro de efeito colateral”, destaca o pesquisador. Andrade recebe em seu consultório pacientes interessados no ginseng justamente por não quererem tomar um medicamento só na hora da relação sexual. “A planta asiática é tomada diariamente e isso tem uma grande influência psicológica, pois o homem fica mais tranqüilo.” “O ginseng é uma opção de tratamento, especialmente para homens com contra-indicação formal de usar as drogas existentes no mercado, que não se adaptaram ao tratamento ou que não podem adquiri-los por motivo econômico”, pondera Joaquim de Almeida Claro, orientador do estudo. Mas ele ressalta que medicamentos como o sildenafil, o vardenafil e o tadalafil continuam sendo a primeira opção de tratamento devido a sua maior eficácia. Claro acrescenta que outros estudos sobre o ginseng devem ser realizados, envolvendo uma população maior. “Podemos dizer que ele é seguro, mas não dá para afirmar que porcentagem de sucesso o paciente pode esperar”, avalia ele, alertando que os interessados no tratamento com o ginseng devem consultar um médico. “Nenhum paciente deve automedicar-se.” O urologista Sidney Glina, ex-presidente da Sociedade Internacional para Estudo de Impotência e Sexualidade, reforça a necessidade de outras pesquisas. “O trabalho da Unifesp mostra que o ginseng pode ser uma nova opção de tratamento, mas o tempo tem de mostrar que isso é verdade.” Ervas pra que te quero Plantas medicinais são as companheiras do peito, do estômago, do fígado, dos nervos e da virilidade Pablo Reis
A panacéia utópica, o tônico perfeito para a cura de todos os males, de sonho virou realidade (ainda que uma realidade fugaz como o folhear de um romance) nas páginas de Tono-Bungay, a obra-prima do inglês modernista HG Wells, escrita em 1909. Sem jamais ter tido contato com a literatura inglesa, sem conhecer nada das pretensas visões alquímicas de Aldous Huxley, sequer sabendo o real significado da expressão pedra filosofal, Antônio Damásio parte para seu super elixir: confrei.
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"Isso aqui vai ser mel na chupeta para mim", vibra Damásio, um petroleiro aposentado de 67 anos, com alguns distúrbios gastrointestinais. A razão para a confiança irrestrita de que as folhas secas picadas da planta vão eliminar qualquer enfermidade está na placa que diz o seguinte: "Confrey (100g, R$3) - asma, diabetes, leucemia, hepatite, gastrite, úlcera, prisão de ventre, reumatismo e câncer. Elimina as dores nos olhos e regulariza a pressão arterial. Combate a anemia, dores nas costas, dor de cabeça, dores musculares, normaliza a atividade sexual, elimina manchas, espinhas e irritação da pele. Desintoxicante do sangue, fígado. Um algodão molhado com suco das folhas e colocado nas feridas limpa e age como cicatrizante de efeito rápido".
Talvez na civilização ocidental só se tenha registros de tamanha amplitude de benefícios nas cápsulas de vitamina C, na famosa canja de galinha da vovó ou nas palhas de aço do Bombril, aquele que tem 1.001 utilidades. Confrei é o supra-sumo, o rei das selvas, o grão-mestre ou qualquer outra expressão que traduza a excelência em utilidades medicinais. Atrás dele, uma lista de ervas e plantas sem tanta versatilidade no quesito cura, mas indicadas para enfermidades específicas. E atrás destas, uma grande legião de adeptos da fitoterapia, cuja maioria sequer atenta para os fundamentos desse ramo da medicina, mas não perde a chance de providenciar uma infusão terapêutica. Este é o cenário da loja Palmar - Ervas e Essências, na Praça Marechal Deodoro, no Comércio. Ou, segundo os clientes, o paraíso da cura pelo poder das plantas.
Com bornais às centenas dispostos pelo chão, repletos dos mais variados tipos de ervas, cascas e raízes desidratadas e moídas, o local é uma espécie de shopping center botânico, santuário dos que aboliram a alopatia como garantia de saúde. Com a admiração de um repórter que adentra em uma fictícia usina de pautas ou de um arqueólogo que descobre uma tumba de faraó intacta, Luiz Ferreira, 59 anos, chega ao local junto com a mulher, Amarita Santos, 60. Olhos arregalados na variedade de sacas, vai apontando e destilando sua cultura popular à companheira. "Kioiô, para dor na perna. Quebra-pedra, para bexiga e rins. Erva-doce, para gases. Bardana, para gota", recita. O casal procura alguma coisa para hemorróida e recebe do atendente a sugestão de erva-de-bicho. "É bom para raciocínio dificultado e hemorróida", avisa, sem explicar a correlação entre pontos tão distantes do organismo.
Luiz Ferreira, militante antigo das infusões e derivados, leva a erva-de-bicho e faz uma pequena apologia ao uso das plantas. "Já salvei um menino de 8 anos da morte. Ele estava desenganado pelo médico com uma congestão. Tava ruim. F iz meu chazinho com imburana, casca de laranja, semente de girassol, noz- moscada e um pouquinho de sal para ele botar tudo para fora. Foi dito e certo. No dia seguinte, ele estava bom e hoje é pai de família", comemora o curandeiro popular.
Desde que os sumérios usaram a escrita cuneiforme para registrar a prescrição de plantas, há seis mil anos, e posteriormente o imperador chinês Shen Nultg (morto em 2698 a.C.) promoveu experimentos médicos com mais de cem vegetais, até o papiro de Ebers, no Egito de 1550 a.C., virar o herbário mais antigo, a humanidade procura nas ervas cura para os males físicos e espirituais. Mas dona Lícia Matos leva a tendência milenar às últimas conseqüências. Com o saco lotado com mais de 20 espécies de plantas, ela nem parece estar
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apenas conhecendo a loja. "Fiquei doida com a quantidade. Estou levando de tudo um pouco: espinheira-santa, cidreira, outras para artrose e ácido úrico", expressa.
No balcão, a ex-vereadora de São Sebastião do Passé Estelita Alexandrino conversa com a proprietária Eurides Borges da Silveira sobre os efeitos soníferos do mulungu. "Depois que curei minha insônia, virei fã", atesta. "Gasto um monte de dinheiro comprando para meus amigos. Eles se queixam de dor no estômago, dor de cabeça e eu levo logo o chazinho. Não vou mais à farmácia", renega. Eurides interrompe para dizer que erva-cavalinha é boa porque desincha, acaba com problema de retenção de líquidos e que "cálcio -de-ostra é ótimo para quem tem osteoporose". "Mas não pode fazer nenhuma infusão em panela de alumínio, porque perde as substâncias. Tem que ser em teflon, vidro ou barro", recomenda.
Conselhos desse tipo são também oferecidos em boxes do mercado das Sete Portas e da Feira de São Joaquim. O vendedor Edmundo Nunes de Oliveira, o Gato, da Barraca das Folhas Rainha dos Orixás, nas Sete Portas, escarafuncha um emaranhado de folhas verdes, retira de lá um ramo de mastruz e oferece a Eliene Vieira de Souza, 23. "Esse pouquinho é R$1?", indaga, com a nota na mão. Diante da resposta a firmativa, Eliene, oriunda da Chapada Diamantina, não vê alternativa senão reclamar: "Bom é no interior que a gente encontra a planta no quintal". O mastruz vai servir para retirar o sumo, que, misturado a leite, vai virar expectorante para o filho André Roger, de 1 ano e 10 meses, que "está com catarro no peito".
Aurelino Ferreira Nascimento, da Casa Cosme e Damião, em São Joaquim, tem indicação para tudo. Aroeira (antiinflamatório), babatenã (antibiótico), melissa, cidreira, capim-santo, folha de laranja e maracujá (calmantes), sete-sangrias (pressão alta), assapeche-branco e quebra-pedra (rim), capeba e alumã seca (fígado), semente de romã (vistas), quixaba (inflamação nos nervos), velaminho, umburana-de-cheiro e patchouli (dor de cabeça) estão no receituário oral do vendedor. Ele mesmo diz que já se automedicou de "uma forte gripe que chegou a cansaço respiratório" misturando raiz de arcansum, cavalinho-do-mar, sabugueiro e carro-santo. "Há 15 anos, o pessoal comprava muita folha para trabalho (umbanda ou candomblé). De uns tempos para cá, aumentou venda de folha para chá. Antes, vendia cem folhas de banho para duas de chá. Hoje, vendo cem de banho pra 60 de chá. O pessoal está acreditando e a medicina, apoiando", deduz. Médicos recomendam, mas com restrições. "É preciso ter cuidado com a higiene e a procedência do produto. Algumas folhas verdes têm alto nível de toxidade", alerta o clínico geral Fernando Hoisel, há 27 anos lidando com fitoterapia e dietoterapia. Para vencer a concorrência com as feiras, onde plantas para virar chá ocupam o mesmo lugar de galinhas para despacho, os proprietários da Palmar usam laudos físico-químicos para comprovar a higiene das ervas compradas em laboratórios de São Paulo. A idéia de montar a loja peculiar surgiu há dois anos. "A gente ia vender essência, mas Deus nos inspirou, orientando que vendêssemos ervas também", revela a adventista Eurides. "Colocamos seis sacos de plantas e hoje estamos com essa quantidade", completa, apontando para o catálogo com mais de 200 tipos de ervas. Como o Todo-Poderoso quando manda recado não é de brincadeira, a loja está sempre cheia.
Sorridentes clientes de meia-idade alardeiam os benefícios afrodisíacos de algumas ervas
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A escalação de ervas compõe uma espécie de time peculiar de levantamento da moral, tropa de elite em prol da felicidade conjugal, grupamento especial de propriedades túrgidas, mas, principalmente, álibi para bazófias de proezas masculinas. E um grande obstáculo natural para os laboratórios que refinam medicamentos como Viagra ou similares e fabricam próteses penianas. Feita essa longa lista de benefícios pélvicos, lá vai a relação dos senhores da virilidade na hierarquia botânica: catuaba, nó-de-cachorro, marapuama, ginseng coreano, guaraná, maca, tribulus terrestris, obi branco e pau-de-resposta. Ufa! Com uma guarnição dessas não há arma que se resguarde da luta, não há pendão que fuja ao dever cívico.
"Me dá tudo. Coloca aí de tudo um pouco que eu não tô pra conversa. Não tô pra brincadeira", ordena o abafado Alberto da Silva Mendonça a um dos vendedores da loja Palmar - Ervas e Essências. Caminhoneiro, com 61 anos, avisa que recuperou o fôlego de menino depois de encontrar as vantagens de uma alimentação composta apenas por produtos naturais. "Tinha 92 quilos e agora estou com 77, à base de sucos e sopas, com muitas verduras e legumes", ensina, exibindo um abdômen com sobras de pele cobrindo a cintura, herança da adiposa fase de silhueta rechonchuda. "É que não tenho dinheiro para lipoaspiração".
Com a disposição para começar a dirigir o caminhão às 5h30, diariamente, e apesar das cirurgias coronárias de pontes mamárias e radial, o arisco Alberto insinua façanhas de alcova. "Estou muito bem, meu jovem, não é para me gabar", inicia. "O meu único problema é o mesmo que Pelé diz na televisão: demora um pouquinho para o time entrar em campo", compara, usando uma linguagem cifrada do futebol. "Mas eu jogo os 90 minutos inteiros", vangloria-se, completando que viveu 28 anos casado, está separado há 17 e não dá vexame com mulheres solteiras.
Diante da expressão cética do repórter, o lascivo Alberto insiste: "É verdade, meu jovem. Pela minha idade, acho até que estou abusando", exagera. "E pode incluir aí esse tal de nó-de-cachorro, porque já me disseram que é bom", avisa ao atendente.
Nó-de-cachorro, ao custo de R$3, 100 gramas, é até uma expressão estranha. Mas o nome não aparenta ser tão enigmático para quem tem em mente o desdobramento de uma cópula entre caninos. É a erva preferida do veterano fotógrafo Anísio Carvalho, 73 anos completados no último dia 23, um entusiasta dos efeitos intumescentes de vegetais afrodisíacos. A receita é esmagar e deixar em infusão no vinho branco por pelo menos três dias. Tradição que vem atravessando gerações da família, a beberagem. "Meu pai já fazia o negócio dele e quando a gente pedia para ensinar ele dizia que a gente era menino. Morreu aos 86, com uma potência de dar inveja. Uma senhora achou que ia cuidar dele só dando banho, mas o velho pedia o algo mais pelo menos uma vez por semana", diverte-se Anísio.
Trabalhando na loja Palmar desde a inauguração, o balconista José Roque identifica dois tipos de ervas com grande demanda: as emagrecedoras e as energéticas. Ele, jovem, alto, de corpo esguio como faquir, é um consumidor da segunda categoria. E, antes que um dos coroas faça pilhéria e inferências qualitativas entre idade e capacidade física, complementa: "Mas uso só antes de jogar bola". Segundo Roque, os mais experientes fazem pedidos que
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presumem não apenas a melho ria do fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos, mas também impensáveis metamorfoses solidificantes: "Tem aí alguma planta para fazer a dita cuja quebrar coco?".
Anísio Carvalho, decano das fotos, conforma-se com a mudança de parâmetros de resistência das estruturas orgânicas com o passar dos anos. "Meu filho, hoje em dia estou quebrando bolacha", admite. "Mas não saí do negócio, não", adianta. Para continuar na brincadeira, o coquetel da alegria leva catuaba, nó-de-cachorro, frutinha do guaraná, tudo esmagado e colocado em infusão no vinho branco durante três dias. "Fica gostoso. Se facilitar, tomo tudo", enreda Anísio. "Mas para fazer efeito só precisa tomar dois dedinhos meio-dia e dois dedinhos à noite", quantifica, já imaginando possíveis efeitos colaterais de uma overdose.
Se não dá para avaliar fidedignamente a capacidade de emulação erótica de cada erva a partir dos relatos de seus usuários, pelo menos é possível traçar uma bolsa de valores energética de acordo com os preços. Por cada 100 gramas, a catuaba custa R$1,50, o guaraná tem o mesmo valor, a marapuama (definida como antidepressiva, anti-reumática e afrodisíaca) sai por R$2, e o ginseng (que também ajuda na memória) é vendido por R$5. O Tribulus terrestris, cuja tabuleta descrevendo as indicações informa que serve para "infecção urinária, impotência sexual, estimulante da libido e reposição hormonal", inflaciona o mercado dos catalisadores da libido ao preço de R$11.
Um senhor aparentando 55 anos, com uma agenda debaixo do braço e sorriso de quem testemunhou algum milagre, apela ao garçom de ervas. "Você me vê 50 gramas de maca?", pede, maliciosamente. Maca, indicada para reposição hormonal, problemas de tireóide, depressão e substituta de Viagra, conforme o cartaz sobre a saca, custa R$2, 10 gramas. "Custa caro porque a raiz é oriunda do México", justifica Jacira Matos, a vendedora. Pela aparência de satisfação e felicidade do consumidor, está na cara que o custo é baixíssimo para tão eficaz antídoto para a impotência.
No canto do balcão, falando baixinho para não chamar muita atenção, um homem com pinta de ex-jogador de futebol pede "100 gramas de marapuama e 100 gramas de catuaba". Com extremo profissionalismo, sem esboçar uma reação que possa constranger o cliente, Jacira entrega os dois pacotes, com os elementos tradicionais na mitologia da herbi- excitação. O consumidor paga, retira os produtos e sai da loja com a imponência de quem carrega o Santo Graal. Em algum ponto da cidade, as ervas reduzidas a pó serão combustível para uma noite feliz. Tradicionais - produtos
Royal Gelly - Geléia Real Liofilizada Poderoso energético e regenerador celular, regula o metabolismo e combate: Reumatismo, artrite, falta de memória, estresse, problemas de visão entre outros. Atua para a manutenção do bom humor e bem estar. Afrodisíaco. Aumenta a fertilidade e reduz os riscos de impotência. Atua por igual tanto no Departamento de Comunicação Social
homem como na mulher devido à grande quantidade de hormônios que contém. ( O Dr. Henry L. Hey, da França, descobriu que a Geléia Real tem o hormônio gonadotrófico que ativa e melhora as glândulas sexuais. ) Excelente para melhorar a pele seca, acnes e psoríase, evita e corrige as rugas. Tem grande efeito rejuvenescedor e proporciona aumento da glândula mamária quando pouco desenvolvida e dá firmeza em caso de flacidez. Ajuda no crescimento dos cabelos. Contém as vitaminas A, C, D e E, além de fonte de armazenamento da vitamina B e ácido Pantoteico e múltiplos minerais. É considerado um super alimento. Dose recomendada : 1 a 2 tabletes por dia. Frasco com 60 comprimidos Tribulus Terrestris 90 Capsulas de 300 Mg. Cada Tomar 1 Cap. 2 vezes ao dia Produto 100% natural, livre de aditivos químicos, corantes ou conservantes. O extrato seco de Tribulus terrestris é obtido das frutas dessa planta, que têm como principal princípio ativo a saponina. É rico também em esteróides, flavonóides, alcalóides, ácidos de óleos insaturados, cálcio, fósforo, ferro e proteína. A fruta contém resina, tanina, açúcares redutores, nitratos, peroxidase (estável abaixo de 50º), diastase e traços de um glucosídeo. A planta contém saponinas e sapogeninas: disogenina, gitogenina, clorogenina, ruscogenina, entre,outros. Grandes quantidades de potássio e nitrato estão também presentes nas frutas. Tribulus Terrestris é um hormônio não-esteroidal, que aumenta a testosterona e aumenta os níveis do hormônio luteinizante (LH). Estudos comprovam que quando administrado em homens saudáveis de 28 a 45 anos, em 3 doses de 250 mg ao dia ocorre um aumento de 41 % dos níveis de testosterona no decorrer de 5 dias. Além da elevação da testosterona, há um aumento da libido, freqüência e força das ereções e recuperação da atividade sexual. Reduz os níveis de colesterol e melhora do humor. Em mulheres diminui os sintomas da frigidez sexua l, aumenta a libido E reduz os sintomas da menopausa. Possui significante atividade diurética e inibe a formação de pedras nos rins, bem como atua em casos de espermatorréia, fosfatúria, doenças genito -urinárias como disúria, gonorréia, cistite crônica, desordens urinárias, incontinência urinária, gota, e também em desordens uterinas após o parto. Útil em diabetes, infecções respiratórias do trato inferior e superior e problemas cardíacos. Também mostrou reduzir a pressão alta, como também sódio e mostrou um efeito analgésico. Efeitos positivos sobre a função eréctil e no aumento da libido em homens e mulheres, Aumenta os níveis corporais de testosterona e LH, Redução dos níveis de colesterol, Estimula ovogênese,benefícios na síndrome pós- menopausa, Impotência, Aumento da massa muscular em atletas, Estimulação do sistema imunológico, Estimula crescimento de melanócitos, Alivia espasmos da musculatura lisa, Tônico, Tratamento de anorexia, Cardiotônico, Estimulante do apetite, Composição: Extrato seco de Tribulus Terrestris.
Curso no mestrado em comunicação social As aulas ministradas pelo professor José Carlos Rodrigues no curso de mestrado em
Comunicação Social da PUC -Rio – Seminários Avançados em Comunicação foram freqüentadas assiduamente. Esse curso teve o objetivo de refletir sobre comunicação,
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língua e linguagem como problemas antropológicos; expor o aparato conceitual básico da lingüística estrutural e seus desdobramentos na teoria semiótica; examinar a utilização desses conceitos na análise antropoló gica de sistemas simbólicos (identidades, mitologias e rituais).
O programa estudado no curso de pós graduação procurou abranger não somente a
comunicação especificamente humana e a não-humana e suas modalidades fundamentais de comunicação como também a articulação de estruturas sociais. Ao longo das aulas são abordadas exploradas as categorias sociedade, comunicação, significação e subjetividade.
A respeito da significação são estudados a concepção de língua segundo a lingüística
estrutural; as dicotomias saussureanas e sua incorporação pela teoria semiótica; a lógica funcional, binária e significacional; as identidades e interações sociais em perspectiva significacional; a mitologia e ritual sob um prisma semiótico.
Pesquisa bibliográfica
Trabalhei na organização de dados e informações previamente codificados pelo
orientador, de modo a formar arquivos específicos que tornaram esses dados disponíveis em computador. Para isso, digitei trechos dos livros “Como falam os brasileiros”, de Ivonne Leite e Dina h Callou e “Elementos de semiologia”, de Roland Barthes. Segue abaixo parte do material fichado. Objetos, imagens, comportamentos podem significar, claro está, e o fazem abundantemente, mas nunca de uma maneira autônoma; qualquer sistema semiológico repassa-se de linguagem. A substância visual, por exemplo, confirma suas significações ao fazer-se repetir por uma mensagem lingüística (é o caso do cinema, da publicidade, das historietas em quadrinhos, da fotografia de imprensa etc.), de modo que ao menos uma parte da mensagem icônica está numa relação estrutural de redundância ou revezamento com o sistema da língua; quanto aos conjuntos de objetos (vestuários, alimento), estes só alcançam o estatuto de sistemas, quando passam pela mediação da língua, que lhes recorta os significantes (sob a forma de nomenclaturas) e lhes denomina os significados (sob a forma de usos ou razões); nós somos, muito mais do que outrora e a despeito da invasão das imagens, uma civilização da escrita. Enfim, de um modo muito mais geral, parece cada vez mais difícil conceber um sistema de imagens ou objetos, cujos significados possam existir fora da linguagem: perceber o que significa uma substância é, fatalmente, recorrer ao recorte da língua: sentido só existe quando denominado, e o mundo dos significados não é outro senão o da linguagem. (p.12 Elementos de Semiologia – Roland Barthes) I.1.2 O conceito (dicotômico) de Língua/Fala é central em Saussure e constitui certamente uma grande novidade com relação à Lingüística anterior, preocupada com procurar as causas da mudança histórica nos deslizamentos de pronúncia, nas associações espontâneas e na ação da analogia, e que era, por conseguinte, uma Lingüística do ato individual. Para elaborar esta célebre dicotomia, Saussure partiu da natureza “multiforme e heteróclita” da Linguagem , que se revela à primeira vista como uma realidade inclassificável4, cuja unidade não se pode isolar, já que participa, ao mesmo tempo, do físico, do fisiológico e do
4 Observe-se que a primeira definição de língua é de ordem taxionômica: é um princípio de classificação.
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psíquico, do individual e do social. Pois essa desordem cessa se, desse todo heteróclito, se abstrai um puro objeto social, conjunto sistemático de convenções necessárias à comunicação, indiferente à matéria dos sinais que o compõem, e que é a língua, diante de que a fala recobre a parte puramente individual da linguagem (fonação, realização das regras e combinações contingentes de signos). I.1.2 A Língua é então, praticamente, a linguagem menos a Fala: é, ao mesmo tempo, uma instituição social e um sistema de valores. Como instituição social, ela não é absolutamente um ato, escapa a qualquer premeditação; é a parte social da linguagem; o indivíduo não pode, sozinho, nem criá- la nem modificá- la. Trata-se essencialmente de uma contrato coletivo ao qual temos de submeter-nos em bloco se quisermos comunicar; além disto, este produto social é autônomo, à maneira de um jogo com as suas regras, pois só se pode manejá- lo depois de uma aprendizagem. Como sistema de valores, a Língua é contituída por um pequeno número de elementos de que cada um é, ao me smo tempo, um vale-por e o termo de uma função mais ampla onde se colocam, diferencialmente, outros valores correlativos; sob o ponto de vista da língua, o signo é como uma moeda5 : esta vale por certo bem que permite, mas vale também com relação a outras moedas, de valor mais forte ou mais fraco. (p.17-18 Elementos de Semiologia – Roland Barthes) Não é exatamente este o momento de tomar partido a respeito de tais problemas; de um ponto de vista semiológico reter-se-á a necessidade de aceitar a existência de sintagmas e de variações não-significantes que sejam contudo “glóticas”, vale dizer, que pertençam à língua; esta lingüística, pouco prevista por Saussure, pode adquirir uma grande importância em qualquer lugar onde reinarem os sintagmas cristalizados (ou estereótipos), o que é sem dúvida o caso das linguagens de massa, e sempre que variações não-significantes formarem um corpo de significantes segundos, o que é o caso das linguagens de muita conotação14: o r “roulé”15 é uma simples variação combinatória no nível da denotação, mas na linguagem de teatro, por exemplo, ele ostenta o sotaque camponês e participa, conseqüentemente, de um código, sem o qual a mensagem de “ruralidade” não poderia ser emitida nem percebida. I.1.7. Para terminar com Língua/Fala em Lingüística, indicaremos aqui dois conceitos anexos, revelados desde Saussure. O primeiro é o do idioleto16 . O idioleto é “a linguagem enquanto falada por um só indivíduo” (Martinet) ou ainda “o jogo inteiro dos hábitos de um só indivíduo num determinado momento” (Ebeling). Jakobson contestou o interesse desta noção: a linguagem é sempre socializada, mesmo no nível individual, pois, quando se fala a alguém, tenta-se sempre mais ou menos falar sua linguagem, principalmente seu vocabulário (“a propriedade privada, no domínio da linguagem não existe”): o idioleto seria então uma noção bastante ilusória. (p.23-24 Elementos de Semiologia – Roland Barthes)
5 Cf. infra, II, 5, 1. 14 Cf. infra, cap. IV. 15 Trata-se da vibrante apical, rolada, anterior. No Brasil, um exemplo semelhante seria o r com uma articulação retroflexa (o r “caipira” do interior de São Paulo), variante da vibrante apical simples. (N. do T.) 16 R. JAKOBSON: “Deux aspects du langage.”, in: Essais de Lingistique Générale, Éd. Du Minuit, 1963, p. 54. incluído em: Roman Jakobson, Lingüística e Comunicação , trad. De Izidoro Blikstein e José Paulo Paes, S. Paulo, Cultrix, 1969]. – A. Marinet: A fuctional view of language, Oxford, Clarendon Press, 1962, p. 105.
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Os shifters (ou “engatadores”) contituem, indubitavelmente, a mais interessante estrutura dupla; o exemplo mais acessível do shifter é dado pelo pronome pessoal (eu, tu), “símbolo indicial” que reúne em si o laço convencional e o laço existencial: eu só pode, com efeito, representar seu objeto por uma regra convencional e o laço existencial: eu só pode, com efeito, representar seu objeto por uma regra convencional (que faz com que eu se torne ego em latim, ich em alemão etc.), mas por outro lado, ao designar o proferidor, só pode referir-se existencialmente à proferição (C/M); Jakobson lembra que os pronomes pessoais por muito tempo passaram por ser a camada mais primitiva da linguagem (Humboldt), mas que, segundo ele, se trata, ao contrário, de uma relação complexa e adulta entre o Código e a Mensagem. Os pronomes pessoais constituem a última aquisição da linguagem infantil e a primeira perda da afasia: são termos de transferência difíceis de manejar. (p.25 Elementos de Semiologia – Roland Barthes) A noção saussuriana teve também, sabe-se, um grande desenvolvimento na érea da Antropologia; a referência a Saussure é demasiado explícita na obra inteira de Claude Lévi-Satrauss para que seja mister nela insistir; lembraremos somente que a oposição entre o processo e o sistema (entre a Fala e a Língua) se reencontra concretamente na passagem da comunicação das mulheres às estruturas do parentesco; que para Lévi-Strauss a oposição tem um valor epistemológico; o estudo dos fatos da língua depende da interpretação mecanicista (no sentido lévi-straussiano, isto é, por oposição ao estatístico) e estrutural, e o estudo dos fatos da fala liga-se ao cálculo das probabilidades (macrolinguística)23; por fim, que o caráter inconsciente da língua naqueles que nela colhem sua fala, postulado explicitamente por Saussure24, reencontra-se numa das mais originais e fecundas posições de Claude Lévi-Strauss, a saber que não são os conteúdos que são inconscientes (crítica aos arquétipos de Jung), mas as formas, isto é, a função simbólica: idéia próxima de Lacan, para quem o próprio desejo é articulado como um sistema de significações, o que acarreta, ou deverá acarretar, descrever de um novo modo o imaginário coletivo, não por seus “temas”, como se fez até agora, mas por suas formas e funções, digamos mais grosseiramente, mas mais claramente: mais por seus significantes do que por seus significados. (p.27-28 Elementos de Semiologia – Roland Barthes) Finalmente, no vestuário usado (ou real), como o havia sugerido Trubetzkoy25, reencontra-se a clássica distinção entre a Língua e a Fala: A Língua indumentária é constituída: 1) Pelas oposições de peças, encaixes ou “pormenores”, cuja variação acarreta uma mudança no sentido (Não tem o mesmo sentido usar uma boina ou um chapéu-coco); 2) pelas regras que presidem à associação das peças entre si, seja ao longo do corpo, seja na largura; a Fala indumentária compreende todos os fatos de fabricação anônima (o que já não subsiste praticamente em nossa sociedade) ou de uso individual (medida da roupa, grau de propriedade, de gasto, manias pessoais, associações livres de peças); quanto à dialética que une aqui a indumentária (Língua) e o traje (Fala), ela não se parece à da linguagem;
23 Anthro pologie structurale, p.230, e “Lés mathématique de l’homme”, in: Esprit, out. 1956.
24 “Não há nunca premeditação, nem mesmo meditação ou reflexão acerca das formas, fora do ato, da ocasião da fala, a não ser uma atividade inconsciente, não criadora: a atividade da classificação” (Saussure, in: R. Godel, op. cit. p. 58). 25 Principes de Phonologie (trad. J.Cantineau), p. 19.
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certamente, o traje é sempre colhido na indumentária (salvo no caso da excentricidade, a qual, aliás, também tem seus signos), mas a indumentária, hoje pelo menos, precede o traje, já que vem da “confecção”, isto é, de um grupo minoritário (embora mais anônimo do que no caso da alta costura). I.2.3. Tomemos agora outro sistema de significação: a comida. Aí reencontraremos, sem dificuldade, a distinção saussuriana. A Língua alimentar é constituída: 1) pelas regras de exclusão (tabus alimentares); 2) pelas oposições significantes de unidades que ficam por se determinar (do tipo, por exemplo: salgado / açucarado ); 3) pelas regras de associação, seja simultânea (no nível de uma prato), seja sucessiva (no nível de um cardápio); 4) pelos protocolo de uso, que funcionam talvez como uma espécie de retórica alimentar. Quanto à “fala” alimentar, muito rica, esta compreende todas à svariações pessoais (ou familiais) de preparação e associação (poder-se-ia considerar a cozinha de uma familia, sujeita a certo número de hábitos, como um idioleto). O cardápio, por exemplo, ilustra muito bem o jogo entre a Língua e a Fala: qualquer cardápio0 é constituído por referência a uma estrutura (nacional ou regional e social), mas essa estrutura é preenchida diferentemente conforme os dias e os usuários, exatamente como uma “fôrma” lingüística é preenchida pelas livres variações e combinações de que tem necessidade uma falante para uma mensagem particular. (p.29-30 Elementos de Semiologia – Roland Barthes) Finalmente, o mobiliário, último sistema de que gostaríamos de dizer duas palavras, constitui, também ele, um objeto semântico: a língua é ao mesmo tempo formadea pelas oposições de móveis funcionalmente idênticos (dois tipos de armários, dois tipos de camas etc.) e de que cada um, segundo seu “estilo”, remete a um sentido diferente, e pelas regras de associação das diferentes unidades ao nível da peça (“mobília”); a “fala” é formada aqui seja pelas variações insignificantes imprimidas a uma unidade pelo usuário (“ajeitando”um elemento, por exemplo) seja pelas liberdades de associação dos móveis entre si. (p.31 Elementos de Semiologia – Roland Barthes) Embora à época da conquista fossem faladas 1.273 línguas indígenas, no Brasil atual há, além do português, segundo estimativa do pesquisador Aryon Roriguês, apenas 180 línguas indígenas – das quais a maioria encontra-se na Região Amazônica, que possui uma população de 350 mil pessoas distribuídas em 206 etnias – e 41 famílias, dois troncos e uma dezena de línguas isoladas.
(p. 14 Como falam os brasileiros – Yonne Leite e Dinah Callou) Todo brasileiro é capaz de reconhecer, intuitivamente um grande eixo divisório entre falares do “norte” e falares do “sul”: uma “cadência” do nortista e outra do sulista, vogais pretônicas abertas do nordestino e fechadas do sulista,o s sibilado do sulista em oposição ao chiante do carioca e o r rolado do gaúcho em oposição ao aspirado do carioca. Essas características são tão marcantes que chegam a ser imitadas nos meios de comunicação de massa – nas novelas, por exemplo, assim como em programas humorísticos sempre que se quer ressaltar, ao compor um personagem, a fala de determinada região geográfica. A linguagem televisiva usa e abusa desses traços singularizadores, acabando por caricaturar e igualar a fala de nordestinos e nortistas, baianos, pernambucanos, paraibanos ou cearenses, amazonenses ou paraenses.
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(p. 20 Como falam os brasileiros – Yonne Leite e Dinah Callou) O Rio de Janeiro, cujo dialeto é considerado “padrão”em relação aos falares brasileiros e é incluído entre os dialetos do Sul, apresenta realizações que hora o aproximam de uma região, ora de outra. No caso do r, de Salvador e Recife, e no caso do famoso “chiado” carioca, apenas de Recife. Em outros casos afasta-se tanto de Recife quanto de Salvador, aproximando-se mais de São Paulo e Porto Alegre, como no uso do artigo diante de nomes de pessoas, o João, a Maria, usado mais freqüentemente na região Sul, em oposição a João, Maria, típico da região Norte e Nordeste e, por estranho que possa parecer, de Niterói, apenas do outro lado da ponte, dentro do próprio falar fluminense. (p. 25-26 Como falam os brasileiros – Yonne Leite e Dinah Callou) Para exemplificar a diferenciação por área geográfica de residência, numa perspectiva lingüística, pode-se tomar como referência a distribuição do r, consoante que apresenta várias possibilidades de pronúncia, desde uma rea lização considerada padrão, mais conservadora, de vibrante anterior, o chamado r rolado, mais freqüente nos falares gaúcho e paulista, até uma aspiração ou ausência do segmento, em final de infinitivos, como em tomá (r), faze (r), realizações mais inovadoras. Dentro do Rio de Janeiro, quanto à fala culta, é a Zona Suburbana que se revela mais conservadora e estável, com freqüência maior de aspiradas (56%), mas, por outro lado, com maior índice de preservação do segmento no contexto final dos verbos, embora essa preservação se atualize quase sempre através de uma leve aspiração. A Zona sul é mais instável, apresenta quer as realizações conservadoras, de maior prestígio, quer as mais inovadoras, no mesmo contexto. A Zona Norte ora se aproxima de uma, ora de outra, com percentual significativo da forma mais conservadora, talvez por ser uma área de ocupação mais antiga e tradicional da cidade.
Na opinião de alguns, a diferença nítida entre o r do interior paulista e o do falar
carioca, sóse acentuou na segunda metade do século XIX, com a imigração portuguesa. Há referências também ao fato de, por volta de 1860, os baianos poderem distinguir a fala “bastante aportuguesada” do sotaque fluminense. Mesmo distante da era do rádio e da televisão, o falar do Rio de Janeiro já era utilizado como base de comparação para moradores de outras províncias.
Outra marca conhecida da pronúncia carioca é a palatalização do s, o famoso
“chiado”, que parece ter sido introduzido no Rio de Janeiro no início do século XIX, trazido pela corte de D. João VI. Essa tese é contestada por alguns, embora outros admitam haver uma relação entre o fato histórico e o lingüístico. Restaria por explicar a ocorrência desse som “chiante” em grandes contingentes de Pernambuco e Alagoas, além de em outros pontos esparsos, conforme já atesta um dos dialetólogos brasileiros, Mário Marroquim, ao descrever a língua do Nordeste.
A constatação de que a Zona Sul, onde é mais acentuada a interação sociocultural e
espacial, apresenta maior grau de oscilação de pronúncia (70% de s “chiado” versus30% de s “não-chiado), à semelhança dos resultados relativos ao r, sugere a necessidade de levar em conta a migração de indivíduos procedentes de outras regiões do país para as diversas áreas da cidade. No centro, área inicial de residência da corte portuguesa, o índice de s “chiado” chega a 96%. (p. 31-33 Como falam os brasileiros – Yonne Leite e Dinah Callou)
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O português do Brasil apresenta um aspecto diverso da maioria das línguas românicas: a possibilidade de emprego de artigo diante de possessivos, o meu livro, e diante de antropônimos, a Maria. Esses usos variáveis são mencionados na gramática normativa, mas não se estabelece uma relação entre os dois. O uso diante de antropônimos é normalmente considerado indicativo do grau de intimidade entre falantes e, embora não estigmatizado ou valorizado socialmente, é evitado em textos jornalísticos e técnicos que utilizam uma linguagem menos marcada, mais impessoal. (p. 51-52 Como falam os brasileiros – Yonne Leite e Dinah Callou) Nem os empréstimos lexicais colocam a língua “a perigo”. São apenas reflexos de contatos culturais, ontem e hoje. Convivemos perfeitamente bem com palavras como álcool, almofada, do árabe, garagem e personagem, do francês, e futebol, do inglês. E temos de conviver também com deletar, por empréstimo ao inglês, que, por sua vez, tem origem latina (delere, deletum). (p. 59 Como falam os brasileiros – Yonne Leite e Dinah Callou) Conclus ão
A pesquisa sobre como o corpo é representado na cultura midiática, analisando pelo
caso dos remédios para a impotência sexual está sendo muito importante para a minha formação como pesquisadora e para a minha formação como ser humano crítico. Devido ao problema de tempo, visto que ingressei na pesquisa somente em março de 2006 e tínhamos outras atividades de iniciação científica a ser realizadas, a pesquisa ainda não está concluída. Apesar de ainda estar em andamento, foi possível perceber, por exemplo, a relevância do tema, já que o Viagra foi o remédio mais vendido no Brasil em 2005, superando medicamentos como Aspirina e Dor flex.
Um corpo cada vez mais medicalizado e “manipulável” de acordo com o
esclarecimento e a classe social de cada “usuário” é uma das questões que abordamos na análise da pesquisa reduzida sobre remédios para disfunção sexual. Observamos também que a mensagem das propagandas para classes mais ricas é discreta, tocando o mais sorrateiramente possível no assunto, enquanto que para as classes pobres o que tem a ser dito é explícito, utilizando-se freqüentemente de humor. A diferença é tão acentuada a ponto de às vezes o público não conseguir identificar do que se trata a campanha.
O exercício de fichamento de livros, apesar do aspecto mecânico do trabalho, me
motivou a ler e reler os livros solicitados pelo professor, o que propiciava novos pontos de vista sobre o mesmo texto e por isso, uma compreensão mais abrangente do conteúdo apreciado. Através da pesquisa sobre as representações do corpo pude acompanhar todas as etapas necessárias a uma pesquisa científica. Já as aulas do mestrado funcionaram como um complemento das aulas da graduação e me motivaram para prosseguir na vida acadêmica.
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BARTHES, Roland. Elementos da semiologia. São Paulo: Cultrix, 1971. LEITE, Yonne; CALLOU, Dinah. Como falam os brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
LOPES, Edward. A identidade e a diferença. São Paulo: EDUSP, 1997.
Pride and Prejudice by Jane Austen The Reading Guide Reading Group Questions 1. Would you have enjoyed Pride and Prejudice as much if Jane were its heroine? 2. Does Mr Darcy’s character change throughout the novel, or does Elizabeth’s – and the reader’s – perception of him change? Or both? Discuss how Jane Austen handles both 3. Jane Austen wrote i