(dr. luiz pimentel - cirurgi\343o pl\341stico, cirurgia pl\341stica, cirurgia est\351tica, medicina est\351tica)

Dr. Luiz Pimentel - Cirurgião Plástico, Cirurgia Plástica, Cirurgia Estéti.
http://www.luizpimentel.com.br/sobremim/hyaluronp.htm Injeção Local de Hialuronidase para Aumento da Sobrevivência de Retalhos Cutâneos — Estudo Experimental 1] Membro Titular da SBCP - Clínica Luiz Pimentel - Niterói, Rio de Janeiro,Brasil.
2] Professor Associado - Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho,Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil.
UFRJ, Cidade Universitária, Ilhado Fundão - Rio de Janeiro - RJ.
R. Nilo Peçanha, 59Niterói - RJ24210-480 Unitermos: Hialuronidase e retalhos cutâneos; sobrevivência de retalhos cutâneos; retalhos cutâneos.
Observações clínicas realizadas previamente pelo autor senior(23) sugeriramque a injeção local de hialuronidase (HLD) aumenta a sobrevivência deretalhos cutâneos. Neste trabalho experimental, analisamos os efeitos da HLDem retalhos cutâneos de coelhos. Para tanto comparamos, após 7 dias dacirurgia, retalhos dorso-laterais de pedículo craneal, injetados diariamente com1 ml de HLD (200 U/ml, retalhos tratados) com retalhos injetados diariamentecom 1ml de soro fisiológico (controle 1) e com outros não injetados (controle2). A eficiência da hialuronidase foi confirmada pela percentagem de necrosenos retalhos (avaliada pela cor e enchimento capilar) que chegou a 1,47% ±2,91, 27,64% ± 25,89 e 30,14% ± 27,96 nos grupos tratado, controle 1 econtrole 2 respectivamente. Concluímos que a HLD é capaz de prevenirnecrose em retalhos cutâneos.
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http://www.luizpimentel.com.br/sobremim/hyaluronp.htm Tem sido estudada, por muitos investigadores, a ação de várias substâncias como drogasvasoativas(6, 9, 10, 11, 14), antioxidantes(8), corticosteróides(22) e enzimas, inclusive ahialuronidase(16), na sobrevivência de longos retalhos cutâneos.
Desde 1929, quando o "fator de difusão" foi descoberto, as propriedades dessa enzima têm sidointensamente estudadas(12, 21). Foi identificada como enzima mucolítica, que despolimeriza ehidrolisa o ácido hialurônico, polisacarídeo essencial do tecido conjuntivo(20).
No início dos anos 50, foi clinicamente usada pela primeira vez em injeções intravenosas paratratamento do edema cerebral(25). Logo foi usada em casos de infarto agudo do miocardio, agindoaparentemente pela redução do edema intramiocárdico(18, 19). Em 1988, ações importante sobre asmacromoléculas da matriz extracelular foram demonstradas em um modelo experimental usando apele de coelhos(15), constatando-se que a injeção intradérmica da enzima degrada proteoglicanosdérmicos e que, devido à atividade da endoglicosaminidase, ocorre dissociação de feixes colágenosseguida por ressíntese dos proteoglicanos inicialmente degradados. Por outro lado, a estrutura dasfibras elásticas não é alterada.
A enzima foi usada para hidratação por hipodermóclise, e até mesmo foi publicado um trabalhorecente sobre esse uso em pacientes com câncer avançado(5).
Vários estudos, usando tanto por via intradérmica como subcutânea em áreas ou em torno de áreasde extravasamento venoso de substâncias tóxicas como nafcilina(26), CaCl2(24), soro hipertônico etetradecilsulfato de sódio usados em escleroterapia(27, 28), vinca-alcalóides e outras drogascitotóxicas(3, 4), demonstraram a efetividade da hialuronidase para prevenir necrose.
Neste trabalho, a hialuronidase foi injetada diretamente na pele e tecido subcutâneo de longosretalhos com a finalidade de aumentar a permeabilidade do tecido conjuntivo, supondo que istoaumente o fluxo de líquido intersticial para a base do retalho. Esperamos com isso aumentar adrenagem de metabolitos da extremidade do retalho para áreas mais distantes com vascularizaçãonormal, o que pode prevenir sua necrose. No modelo estudado, a hialuronidase representou umtratamento efetivo para a prevenção da necrose.
Dezoito coelhos, fêmeas da raça neozelandesa, brancas, pesando entre 2500 e 3000 gramas foramutilizadas. Todas foram mantidas sob as mesmas condições. Anestesiadas com ketaminaintramuscular (25 mg/ kg), diazepan (1 mg/kg) e atropina (1 ml) foram submetidas à tricotomia eantissepsia com povidine e álcool. O modelo experimental foi um retalho de pele dorso-lateral compedículo craneal, medindo 12,5 cm x 2,5 cm. Cada retalho foi descolado e recolocado em seu leitooriginal, por sutura contínua com nylon 3-0 monofilamentar (Figs. 1 e 2).
O estudo foi dividido em 2 grupos de 9 animais. No grupo I foram feitos 2 retalhos em cada animal.
Um retalho, aleatoriamente selecionado, foi injetado com a enzima (200 U/1 ml /dia -retalhostratados) e o retalho contralateral injetado com soro fisiológico (1ml/dia - retalhos controle 1) (Figs.
3 e 4). Aproximadamente 1 ml de HLD foi injetado nos dois terços distais do retalho, divididos eminjeções intradérmicas de 0,1 ml, uma vez ao dia, durante 7 dias, e da mesma forma com soluçãosalina no retalho do outro lado. No grupo II de animais foi levantado apenas um retalho por animal,observados também por 7 dias, porém sem nenhuma injeção (retalhos controle 2). Foram anotadosdiariamente a coloração e o enchimento capilar dos retalhos. As áreas sobreviventes e necróticasforam medidas após o sétimo dia.
O teste t de Student pareado foi utilizado para a análise comparativa da sobrevivência entre osretalhos tratados e controle 1. Na comparação entre os grupos de retalhos controle 1 e controle 2aplicou-se o teste t de Student não pareado. Os resultados foram expressos pela média ± o desviopadrão e foram considerados significantes num nível de 95% de confiança (p < 0,05).
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http://www.luizpimentel.com.br/sobremim/hyaluronp.htm O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da hialuronidase na sobrevivência de retalhoscutâneos. Com este propósito foram realizados experimentos controlados em coelhos, e longosretalhos cutâneos foram injetados com concentrações fixas da enzima e observados a intervalosregulares de tempo para verificar a ocorrência de necrose. Foram adotadas condições de controlediferentes não pareadas: retalhos injetados com soro fisiológico, chamados de retalhos controle 1 (ouC1) e retalhos não injetados, chamados de controle 2 (ou C2).A incidência e a extensão de necrosesforam indistinguíveis entre C1 e C2, como mostrado na Tabela I e exemplificado na Fig. 5.
A incidência e a extensão das lesões necróticas naqueles retalhos tratados com a HLD (comparadoscom C1 e C2) foram dramaticamente reduzidas como exemplificado na Fig. 6 e representadograficamente na Fig. 8 (dados na Tabela I). Apenas dois coelhos, dos nove testados, apresentaramnecrose do terço distal dos retalhos, em aproximadamente 6 % de seu comprimento (Fig. 6). Emoutros casos, houve reversão de alterações de cor, seguidas por sobrevivência completa durante aprimeira semana (Fig. 6). Foi observado um caso de epidermólise entre os retalhos tratados seguidapor reepitelização em 2 semanas (Fig. 7).
Vários estudos experimentais e clínicos continuam sendo realizados à procura de um método seguro eeficaz que garanta a viabilidade de longos retalhos cutâneos. Várias manobras físicas efarmacológicas têm sido tentadas em modelos experimentais(1, 2, 7, 13, 17). Nenhuma delas provouainda ser completamente eficiente contra a necrose de retalhos após grandes descolamentos, masimportantes avanços têm sido conseguidos.
A hialuronidase é uma enzima que reduz ou previne a necrose, presumivelmente por causar umarápida difusão de líquidos extravasados para áreas distantes do ponto de extravasamento, diminuindoa concentração, nesse ponto, de substâncias nocivas(3, 4, 24, 26, 27, 28), e permitindo então ummelhor retorno dos nutrientes. A rápida difusão de líquidos é provocada por uma temporáriaalteração do cimento intercelular pela ação da enzima(26), o que permite aumentar a superfícieabsortiva e conseqüentemente a taxa de nutrição celular, melhorando o fluxo capilar e intersticial denutrientes e metabolitos.
Nosso estudo analisou os efeitos da hialuronidase em retalhos cutâneos de coelhos, após 7 dias dacirurgia. Os dados mostram uma significante redução na incidência de necrose no grupo tratado coma enzima comparado com o grupo C1, sugerindo que a hialuronidase foi efetiva para aumentar asobrevivência dos retalhos. A hipótese de que os efeitos protetivos poderiam ser devidos à soluçãosalina de "per si" foi descartada porque os resultados deste grupo, C1, não foram estatisticamentediferentes daqueles do grupo C2, onde nada foi injetado nos retalhos.
Estes resultados confirmam observações preliminares em pacientes(23) mostrando que ahialuronidase foi efetiva para a sobrevivência de longos retalhos cutâneos. Embora as basesbioquímicas e histológicas para os efeitos protetivos da hialuronidase ainda não sejam claras, nós Dr. Luiz Pimentel - Cirurgião Plástico, Cirurgia Plástica, Cirurgia Estéti.
http://www.luizpimentel.com.br/sobremim/hyaluronp.htm acreditamos que em futuro próximo o emprego clínico dessa enzima na Cirurgia Plástica possa serseriamente considerado.
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Source: http://www.luizpimentel.com.br/meustrabalhos/Hyaluronidase.pdf

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