(microsoft word - apostila de introdu\347\343o as sagradas escrituras.doc)

da nossa salvação quis fosse consignada nas Sagradas Escrituras. (CIC Omnis Scriptura divina unus liber est, O ESPÍRITO SANTO, INTÉRPRETE DA ESCRITURA
et ille unus líber Christus est, quia omnis Scriptura divina de Christo loquitur, Na Sagrada Escritura, Deus fala ao homem à maneira dos homens. et omnis Scriptura divina in Crhisto impletur. Para bem interpretar a Escritura é preciso, portanto, estar atento àquilo que os autores humanos quiseram realmente afirmar e àquilo que Deus quis manifestar-nos pelas palavras deles. (CIC 110, DV 12) Para descobrir a intenção dos autores sagrados, há que levar em conta as condições da época e da cultura deles, os gêneros literários em CRISTO – PALAVRA ÚNICA DA SAGRADA ESCRITURA
uso na época, os modos de sentir, falar e narrar correntes na época. Pois a verdade é apresentada e expressa de maneiras diferentes nos textos que Na condescendência de sua bondade, Deus, para revelar-se aos são de vários modos históricos ou proféticos ou poéticos, ou nos demais homens fala-lhes em palavras humanas. (CIC 101, cit. DV13) gêneros de expressão. (CIC 110, cit. DV 12) Nos Livros Sagrados o Pai que está nos céus vem carinhosamente A Sagrada Escritura deve também ser lida e interpretada naquele ao encontro de seus filhos e com eles fala. (CIC 104, cit. DV 21) mesmo Espírito em que foi escrita. (CIC 111, cit. DV 12) Através de todas as palavras da Sagrada Escritura, Deus pronuncia uma só Palavra, seu Verbo Único, no qual se expressa por inteiro. (CIC “O que vem do Espírito só é plenamente entendido pela ação do Espírito.” A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, como venera também o Corpo do Senhor; sobretudo na sagrada liturgia, ela não cessa de Há três critérios para interpretar a Escritura conforme o Espírito que apresentar e distribuir aos fiéis o Pão da Vida, tanto da Mesa da Palavra de Deus como do Corpo de Cristo. (CIC 103, cit. DV 21) Prestar muita atenção ao conteúdo e à unidade da Escritura inteira; INSPIRAÇÃO E VERDADE DA SAGRADA ESCRITURA
Ler a Escritura dentro da Tradição viva da Igreja inteira; (CIC 112, cit. Deus é o autor da Sagrada Escritura. (CIC 105) As coisas divinamente reveladas, que se encerram por escrito e se Estar atento à analogia da fé, a coesão das verdades entre si e no manifestam na Sagrada Escritura, foram consignadas sob inspiração do projeto total da Revelação (CIC 112, cit. DV 12) Espírito Santo. Escritos sob a Inspiração do Espírito Santo, eles tem Deus Distingue-se dois sentidos da Sagrada Escritura: o literal e o Deus inspirou os autores humanos dos livros sagrados. (CIC 106) Na redação dos livros sagrados, Deus escolheu homens, dos quais se serviu fazendo-os usar suas próprias faculdades e capacidades, a fim O sentido literal é o sentido significado pelas palavras e descoberto de que, agindo ele próprio neles e através deles, escrevessem, como pela exegese, seguindo as regras da correta interpretação. (CIC 116) verdaderos autores, tudo e só aquilo que ele próprio quisesse. (CIC 106, O sentido espiritual: é o sentido em que as realidades e acontecimentos de que fala o texto sagrado podem ser sinais. O Os livros inspirados ensinam a verdade. (CIC 107) Já que tudo o que os autores inspirados afirmam, deve ser tido como O sentido alegórico: é a compreensão profunda das realidades e afirmado pelo Espírito Santo, deve-se professar que os livros de Escritura acontecimentos reconhecendo a significação em Cristo. ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus em vista O sentido moral: é o justo agir apontado pelas realidades e A Palavra de Deus, que é a força de Deus para a salvação de todo crente, é apresentada e manifesta o seu vigor de modo eminente nos O sentido anagógico: é a significação eterna das realidades e escritos do Novo Testamento. (CIC 124, cit. DV 17) Estes escritos fornecem-nos a verdade definitiva da Revelação divina. Seu objeto central é Jesus Cristo. (CIC 124, cit. DV 20) “A letra ensina o que aconteceu; a alegoria, o que deves crer; Os Evangelhos são o coração de todas as Escrituras, uma vez que a moral, o que deves fazer;a anagogia, para onde deves caminhar.” constituem o principal testemunho sobre a vida e a doutrina do Verbo encarnado, nosso Salvador. (CIC 125, cit. DV 18) É dever dos exegetas esforçar-se, dentro destas diretrizes, por A UNIDADE ENTRE O ANTIGO TESTAMENTO E O NOVO TESTAMENTO entender e expor com maior aprofundamento o sentido da Sagrada Escritura, a fim de que, por seu trabalho como que preparatório, A Igreja, já nos tempos apostólicos, iluminou a unidadew do plano amadureça o julgamento da Igreja. Pois todas estas coisas que concernem divino nos dois Testamentos graças à tipologia. Esta discerne nas obras da à maneira de interpretar a Escritura estão sujeitas em última instância ao Antiga Aliança prefigurações daquilo que Deus realizou na plenitude dos juízo da Igreja, que exerce o divino mandamento do ministério do guardar e interpretar a Palavra de Deus. (CIC 119, cit. DV 12) Por isso os cristãos lêem o Antigo testamento à luz de Cristo. Essa leitura tipológica manifesta o conteúdo inesgotável do Antigo Testamento. “Eu não creria no Evangelho, se a isto não Também o Novo Testamento exige ser lido à luz do Antigo. me levasse a autoridade da Igreja Católica”. “Novum in Vetere latet et in Novo Vetus patet.“ Contra epistulum Manichæi quam vocant fundamenti, 5,6: PL 42,176 (O Novo no Antigo se esconde e no Novo o Antigo é desvendado) CÂNON DAS ESCRITURAS
Quæstiones in Heptateucum, 2,73, PL 34,623 A Tradição apostólica fez a Igreja discernir que escritos deviam ser A SAGRADA ESCRITURA NA VIDA DA IGREJA
enumerados na lista dos Livros Sagrados. Esta lista completa é denominada Cânon das Escrituras, comportando 46 livros para o Antigo É tão grande o poder e a eficácia que se encerra na Palavra de Testamento e 27 para o Novo. (CIC 120, cit. DV 8) Deus, que ela constitui sustentáculo e vigor para a Igreja, e, para seus A historicidade do Cânon das Escrituras é evidenciada já nos filhos, firmeza de fé, alimento da alma, pura e perene fonte da vida primeiros séculos por documentos como o Cânon de Muratori e o Cânon É preciso que o acesso à Sagrada Escritura seja amplamente aberto Que o estudo das Sagradas Páginas seja como que a alma da Sagrada Teologia. Da mesma palavra da Sagrada Escritura também se É parte inalienável da Sagrada Escritura. A economia do Antigo nutre salutarmente e santamente floresce o ministério da palavra, a saber, Testamento estava ordenada principalmente para preparar a vinda de a pregação pastoral, a catequese e toda a instrução cristã, na qual deve Cristo. Embora contenham ciosas imperfeitas e transitórias, os livros do ocupar lugar de destaque a homilia litúrgica. (CIC 132, cit. DV 24) Antigo Testamento dão testemunho de toda a divina pedagogia do amor A Igreja exorta com veemência e de modo peculiar todos os fiéis salvífico de Deus. Nos seus ensinamentos está latente o mistério da nossa cristãos. a que, pela freqüente leitura das divinas Escrituras, aprendam a “eminente ciência de Jesus Cristo” (Fl 3,8). (CIC 133, cit. DV 25) “Porquanto ignorar as Escrituras é ignorar Cristo.” LIVROS DA BÍBLIA
Livros provindos de uma grande história narrativa pré-existente — chamado pelos exegetas de História Deutoronomista — que abrangia desde a entrada na terra prometida até a saída do exílio da Babilônia, onde Conjunto dos cinco primeiros de livros, tradicionalmente agrupados, o Deuteronômio era o grande prólogo e chave teológica dessa história. mas não absolutamente. Pelo tema — promessa e cumprimento — o relato começaria com Abraão (depois de uma breve pré-história) e se concluiria com Josué e a repartição da terra prometida para as doze tribos de Israel, História da conquista da terra prometida, no século XIII a.C., favorecida alternativa chamada Hexateuco. Pela forma o Deuteronômio revela pelo enfraquecimento dos impérios Egípcio, Assírio e Hitita na região. Tem pertencer como uma grande abertura ao corpo narrativo seguinte, desde a entrada na terra prometida até a saída do exílio — Josué, Juízes, I e II Samuel e I e II Reis — alternativa chamada Tetrateuco. Quatro fontes deram origem ao Pentateuco, chamadas pelos exegetas de Javista (J), História da organização política do povo, por pessoas de prestígio na Eloísta (E), Deutoronomista (D) e Sacerdotal (P). sociedade, o Juízes. Intenta encher o vazio histórico que transcorre em É o livro da origens: origem do mundo, origem do mal, origem das culturas, da dispersão dos povos, da pluralidade de línguas, origem da salvação, Uma das obras-primas da narrativa hebraica, relata a história de Noemi, origem dos patriarcas. Tenta dar uma resposta histórica a grandes enigmas Rute e Booz, em quatro cenas centrais. A simplicidade é um dos atrativos do homem: o cosmo, a vida e a morte, o bem e o mal, o indivíduo e a Implantação da monarquia em Israel, sob a guia de Samuel como juiz e É o livro da libertação povo judeu do Egito e da aliançacom seu código, dos profeta. Tem como objetivo mostrar que a monarquia está submetida a primeiros passo no deserto e da elaboração do instrumental de culto. palavra profética. Relata os reinados de Saul e Davi. Compilação de leis sacerdotais, de redação tardia, pós-exílio, como a lei de História dos reis, até a cisma em dois reinos, onde o reino do norte santidade e algumas com elementos muito antigos, como as proibições institucionaliza a idolatria enquanto o reino do sul permanece fiel. Continua a história da monarquia começada com Saul e Davi. Mostra que a monarquia não foi uma experiência de todo boa: poucos monarcas responderam a sua missão religiosa e política. Evidencia a decadência do Chamado pelos judeus de “No deserto”, descreve a transladação dos reinado, conduzindo uma narrativa paralela dos dois reinos, até a israelitas do Sinai, passando em torno a Cades, até os campos de Moab. Repetição quase textual de livros anteriores (Js, Jz, Sm, Rs). O que copia É uma recapitulação dos três livros anteriores, com muito de código legal, de outros ocupa metade da obra, as listas ocupam quase a metade do na forma de um longo discurso de Moisés. resto, com vários discursos no espaço remanescente. forma teatral. Aponta vários valores doutrinais como a fé na ressurreição, a História do regresso do primeiro grupo para Israel após a deportação para valentia dos mártires, a proteção divina como resposta a oração confiante e a Babilônia (586 a.C.). Refere-se a atividade de Ageu e Zacarias, com a repatriação de importância capital, em 538 a.C., que descreve a continuidade do povo e de sua história. História do regresso do segundo grupo para Israel, separada por um Cinco dos livros — Jó, Provérbios, Eclesiastes, Eclesiástico e intervalo de um século da primeira, e encontro dos habitantes que haviam Sabedoria — possuem forma sapiencial, formados por ditados, máximas, e ficado na terra, os samaritanos. Mostra a atividade de Esdras e Neemias, e aforismos. Salmos e Cântico dos Cânticos têm características próprias. é importante para os seus protagonistas. Criação poética que discute o sentido do sofrimento humano, numa clara História de Tobit. O autor o situa na Assíria, entre os desterrados, por volta oposição a doutrina tradicional da retribuição. De autoria de um gênio do século VIII a.C. É um relato francamente didático, com montagem anônimo que viveu provavelmente no desterro, com um prólogo e um paralela, quase cinematográfica. Custou a afirmar-se como livro canônico. epílogo em dois planos: o celeste e o terrestre. História de Judite salvando uma cidade da conquista babilônica. Judite é Livro de orações, em cinco coleções desiguais, como uma espécie de personagem de uma história fictícia, eficazmente camuflada em história pentateuco da oração: 1-41; 42-72; 73-89; 90-106; 107-150. A melhor real, criada pelo autor para animar a resistência e a rebelião de Israel classificação é por gêneros literários: hinos e ação de graças, súplica frente à ameaça do helenismo crescente e a Antíoco VI Epífanes, líder dos comunitária, súplica individual de perseguido ou de doente ou de inocente Selêucidas e grande inimigo do povo judeu, a quem o livro de Judite falsamente acusado, cantos de confiança, salmos litúrgicos, salmos penitenciais, salmos sapienciais meditacional ou histórico, e salmos reais História de Ester e Mardoqueu, evitando a morte do povo judeu na diáspora judaica da Pérsia, sob Xerxes. Tem caráter sapiencial, didático, Livro de preceitos para a vida moral, formado por uma coleção de caráter espiritual, neutro no texto hebraico original e mais saliente nos pequenas coleções. Tem três eixos principais: sensato/néscio no plano acréscimos em grego, caráter escatológico, referindo-se ao julgamento sapiencial, honrado/perverso no plano moral, bem sucedido/fracassado no definitivo, e caráter de etiologia festiva, justificando a festa popular plano material. Tem caráter anônimo e unidades minúsculas. chamada Purim. Pertence aos livros deuterocanônicos. O autor (Coelét), formado em uma escola e tradição sapienciais, O primeiro livro é o relato da resistência de um grupo de judeus à desenvolve uma crítica ao exercício da sabedoria, procurando repressão deflagrada por Antíoco IV, primeiro passiva até o martírio, depois abandonando as cidades e por fim com a revolta a mão armada. A independência veio no reinado do asmoneu João Hircano, época em que foi escrito o primeiro livro, com a intenção de exaltar a memória dos Poesia sobre a sublimidade do amor. Numa coleção de canções de amor, combatentes e justificar a situação de sacerdote-rei do monarca. O desenvolve o tema tanto em forma pessoal como em forma transcendente. segundo livro é um resumo da obra de Jasão de Cirene sobre Judas Macabeu e a resistência a Antíoco IV, até o ano 160 a.C., contada de 7 Último livro do Antigo Testamento, é um tratado sobre teologia política. Secretário, porta-voz e companheiro de Jeremias. O livro é um escrito Tem coincidências notáveis com o Eclesiástico. A sabedoria ocupa no livro pseudônimo, deuterocanônico, cujo original hebraico é desconhecido, com posição altíssima, mas a justiça é o tema dominante do começo ao fim. três partes bem definidas: oração penitencial, reflexão sobre a sabedoria e Sabedoria de Jesus Bem Sirac, muito lido na Igreja antiga. Tem com tema convencer que o máximo da sabedoria é o respeito ou reverência a Deus, Contemporâneo de Jeremias, profeta das visões, exerce seu ministério sete anos antes da queda de Jerusalém, continuado no exílio babilônico. Possui um estilo marcadamente sacerdotal. O livro possui duas partes: a primeira com tarefa de destruir sistematicamente a falsa esperança, seguido de um entreato de silêncio forçado, e a segunda formada por uma Os profetas viveram juntamente com o povo, principalmente no reinado, cisma e deportação. Seus oráculos proféticos vão se reunindo em coleções menores que depois formarão os livros proféticos, sempre Livro escrito em três línguas (hebraico, aramaico e com adições em grego), compostos por compiladores. Há três períodos proféticos bem demarcados com duas divisões distintas: relatos (capítulos 1 a 6) e visões (capítulos 7 a pelo exílio babilônico. A palavra de ordem dos profetas antes do exílio fora 12). Composto durante a perseguição de Antíoco IV Epífanes (cf. detalhes Castigo, durante o exílio passa a ser Consolação, e após o exílio se torna do capítulo 11), destina-se a infundir alento e esperança aos judeus perseguidos, de maneira velada. Apresenta um personagem heróico chamado Daniel, ambientado na época de Nabucodonosor, provavelmente inspirado em um personagem bondoso e sábio da antiguidade (Dan’el, cf. O livro é dividido em 3: proto-Isaías, deutero-Isaías e trito-Isaías. No proto- poemas ugaríticos de Aqhat, a lenda de Dan’el, de XIV a.C.). No cânon Isaías — capítulos 1 a 39 — o profeta exerce seu ministério nos reinados judeu, o livro não é considerado profético, e sua posição é entre Ester e de Joatão, Acaz e Ezequias, antes do exílio Assírio. O deutero-Isaías — capítulos 40 a 55 — é obra de um profeta anônimo, com uma mensagem de esperança entre os desterrados no final do exílio da Babilônia. O trito- Isaías — capítulos 56 a 66 —, obra ou do mesmo autor do deutero-Isaías Profeta acusador, exerce seu ministério no reino do Norte, no reinado de ou um discípulo dele, tem como tema o desencanto e o decaimento da Jeroboão II. O tema é a infidelidade ao Senhor, em forma de símbolo conjugal, apresentada como fornicação, prostituição e adultério. Profeta do período anterior ao exílio da Babilônia, exerce seu ministério Profeta ligado ao culto. O livro possui duas partes: a praga de gafanhotos nos reinados de Josias, Joacaz, Joaquim, Jeconias e Sedecias. Acaba com a liturgia penitencial de luto e súplica (capítulos 1 e 2) e o julgamento levado a força para o Egito. Tem como tema a conversão, a não rebelião a das nações em estilo apocalíptico (capítulos 3 e 4). A unidade é a fim de evitar uma segunda deportação, e a idolatria no templo. Seu livro é referência ao “Dia do Senhor”. A profecia da efusão do espírito profético composto de oráculos em verso, narraçõe e discursos deuteronomistas. sobre todo o povo de Deus (3,1-5) o faz o profeta de Pentecostes. Poesia alfabética de lamentações sobre a destruição de Jerusalém pelos Contemporâneo de Oséias, era vaqueiro e agricultor, e exerce seu babilônicos, em cinco partes, atribuída a Jeremias. ministério também no reino do Norte, no reinado de Jeroboão II. É um profeta de vibrantes denúncias. O livro possui uma disposição um tanto confusa, mas termina em tom de esperança. Vive à sombra do seu contemporâneo Jeremias, exercendo seu ministério no reinado de Josias, denunciando o retorno do povo ao sincretismo pagão após a morte inesperada de seu rei. Pressente a queda de Jerusalém, O livro é o mais curto dos profetas, com apenas 21 versículos. Tem como apresentando o tema do dia da cólera — o Dia de Iahweh — onde só se tema a tensa relação entre Israel e Edom. Profetizou contra Edom pouco depois de 586 a.C., por ocasião da colaboração dos edomitas com as tropas de Nabucodonosor para sitiar Jerusalém. Exerce seu ministério no reinado de Dario da Pérsia, de agosto a dezembro de 520 a.C., reavivando as energias de um povo desencorajado Livro provavelmente escrito após o exílio, no século V a.C., apresenta um de reconstruir seu país em ruínas, no retorno do exílio babilônico. O livro antiprofeta, que não quer ir aonde o Senhor lhe envia, nem dizer o que o consta de quatro breves oráculos, sobre o tema do templo e a irrupção da Senhor lhe ordena. O estilo do livro é a narração em prosa considerada era escatológica que vira com a sua reconstrução. pelos exegetas com uma das melhores dos clássicos hebreus. O tema do livro é a misericórdia, porém não aos judeus, mas aos pagãos babilônicos, povo que era símbolo de crueldade, opressão e agressão contra Israel. Profeta inspirador da reconstrução do templo, exerce seu ministério até o Deixa claro que Deus não é somente o Deus dos judeus, é também o Deus anos de 518 a.C., como seu contemporâneo Ageu. O livro compõe-se de duas partes diferentes em estilo, conteúdo e intenção, o que leva a crer em dois autores: a primeira se ocupando do templo, num livro de visões, e a segunda prescindindo dele, num livro de oráculos. De origem camponesa como Amós, exerce seu ministério nos reinados de Acaz e Ezequias, antes e depois da tomada de Samaria em 721 a.C. e talvez até o cerco de Jerusalém por Senaqueribe em 701 a.C. É, em parte, Autor desconhecido, Malaquias significa Mensageiro do Senhor. Por contemporâneo de Oséias e, por mais tempo, de Isaías. No livro se indícios presume-se ser do século V a.C., posterior à reconstrução do alternam ameaça e promessa. Anuncia com segurança a desgraça do templo, mas anterior à reforma de Esdras e Neemias. O livro é escrito na povo. É dele a profecia da origem do Messias em Belém de Éfrata. forma diálogo com os ouvintes, e tem como tema as faltas cultuais e os matrimônios mistos. Sobre a era messiânica, profetiza sobre o Precursor. Descreve com exaltada paixão a queda do império assírio, após Assurbanipal, o último rei importante desse império. As profecias do livro são pouco anteriores à queda de Nínive (612 a.C.), capital da Assíria. O Os Evangelhos meditam sobre fatos da vida de Jesus. Mateus, Marcos, Lucas são muito semelhantes, podendo ser abarcados com um só olhar, ao contrário de João. A gênese literária dos três primeiros, conhecida Contemporâneo a Naum, exerce seu ministério no decênio 622 a.C. – 612 por Questão Sinótica, admite entre eles interdependências diretas e fontes a.C., época da Assíria decadente e Babilônia renascente, um tempo de comuns, além de redações intermediárias. Já o último, o consenso é de opressão e violência, em que Israel pode se tornar joguete dos impérios. O uma redação autônoma, com alguma interdependência com o evangelho livro é escrito em forma de um diálogo dramático entre o profeta e Deus, de Lucas, onde há relações estreitas. Indiscutível, no entanto, são a origem apostólica direta ou indireta dos quatro evangelhos e seu valor histórico. Escrito para judeus-cristãos, não explica usos e tradições judaicas, antes Originado em um ambiente judaico-cristão, quer dar a entender o sentido os respeita, estima e explora. Aduz com freqüência textos do Antigo da vida, gestos e palavras de Jesus. Domina a encarnação do Verbo, que Testamento (mais de sessenta) que se cumprem em Jesus. Apresenta se passa no tempo, mas tem suas raízes na eternidade. Nos pontos Jesus como antítipo de Moisés e superior a ele. Chama de igreja a essenciais tem semelhança com a pregação querigmática, mas é obra comunidade cristã, para ele continuadora legítima do Israel histórico. complexa com caráter cultual e sacramental. As festas litúrgicas judaicas Insiste no tema do Reino de Deus (= dos Céus). O livro distingue-se pela são elementos estruturais do relato. Os acontecimentos da vida de Jesus clareza de composição e exposição, num tom didático. Divide-se em cinco são sinais para confirmar sua missão, mas também carregam uma livrinhos, como novo Pentateuco, composto de cinco discursos centrais dimensão espiritual evidenciando os mistérios divinos. Os sacramentos (1. sermão da montanha, 2. missão dos apóstolos, 3. parábolas, aparecem por referências oblíquas. Na composição do livro podem ser 4. instruções à comunidade, 5. escatológico), introduzidos por fatos observados duas séries de dias (as duas semanas de João) e um ciclo de escolhidos para prepará-los. Soma-se uma introdução da infância e o festas. O livro, após o prólogo, pode ser dividido em duas partes: o livro desfecho da paixão e ressurreição, totalizando sete partes. dos Sete Sinais (capítulos 2 a 12) e o livro da Hora de Jesus (capítulos 13 a 20). No livro dos Sete Sinais distinguem-se três blocos: 1. em Caná e de Caná (capítulos 2 a 4), na semana inicial (sinais: vinho, filho do funcionário Escrito para convertidos de língua grega, a quem é preciso explicar termos real), 2. ciclo de festas (capítulos 5 a 10), com quatro festas (Pentecostes e costumes judaicos. Seu tema é a pessoa de Jesus e a reação do povo a talvez, Páscoa, Tendas e Dedicação do Templo, sinais: paralítico, pães, sua pessoa, preocupando-se menos com seu ensinamento e referindo caminhar sobre o mar, cego), 3. último sinal e começo da semana final poucas palavras suas. Apresenta Jesus incompreendido e rejeitado pelos (capítulos 11 a 12), em Jerusalém (sinal: Lázaro). No livro da Hora de homens (família, concidadãos, discípulos, poder religioso e político), mas Jesus, distinguem-se também três blocos: 1. grande despedida no por Deus enviado e triunfante. Apresenta o tema do segredo messiânico, cenáculo (capítulos 13 a 17), 2. paixão (capítulos 18 a 19), 3. ressurreição com Jesus cercando de silêncio seus milagres e sua pessoa. O estilo é de (capítulo 20). Segue um acréscimo posterior (capítulo 21). leitura fácil, mas por trás da simplicidade há contrapontos que escondem expressões simbólicas do mistério. O livro se divide em 1. introdução, 2. ministério na Galiléia, 3. intermédio na Fenícia e Cesaréia, 4. caminhada para Jerusalém, 5. acolhida em Jerusalém e discurso escatológico, Continuação do Evangelho de Lucas, possui os mesmos destinatários e as mesmas características (vocabulário, gramática e estilo). O relato que une Escrito em um grego mais aprimorado, oferece uma mensagem acessível a as duas obras é a ascensão. É a continuação do caminho. Tem com leitores pagãos. Usa Jerusalém como centro espacial, de onde tudo objetivo narrar a história das origens do Cristianismo. Exibe uma começa e para onde se dirige, na grande viagem ascensional: é o livro do constância sacramental e litúrgica da Igreja nascente. Dois protagonistas caminho. A pesquisa pessoal do autor lucano trouxe uma rica contribuição dividem a obra: Pedro (capítulos 1 a 12) e a Igreja de Jerusalém e Paulo à mensagem evangélica. Como tema destaca-se a universalidade (capítulos 13 a 28) e sua viagens missionárias, mas o verdadeiro (genealogia remontando Adão, pregação aberta aos pagãos, personagens protagonista do livro todo é o Espírito Santo agindo na sua Igreja. A romanas), a misericórdia, a alegria, o papel saliente das mulheres, a expansão geográfica é evidente, partindo de Jerusalém. Mostra também ternura com os pecadores, a ação do Espírito Santo. Possui um estilo um desprender-se, não pretendido, do judaísmo. O estilo da obra é cativante, elaborado, de qualidade excelente. É rico em doutrina. O livro narrativo, sobressaindo os relatos com discursos inclusos, gênero único no apresenta, após um prólogo, 1. uma introdução notável em blocos paralelos, 2 . ministério na Galiléia, 3. grande viagem ascensional, 4 . em Jerusalém, paixão, ressurreição e ascensão. É o único evangelho que substituir a visita por uma severa carta “em lágrimas”, onde os capítulos 10 a 13 parecem ser uma parte. Os capítulos iniciais, com tom de ternura As epístolas de Paulo são escritos ocasionais, não tratados de confiante, destoam do tom violento dos capítulos 10 a 13, e supõe-se ser a teologia, mas respostas a situações concretas. Vê-se nelas, na sua ordem carta conciliadora escrita em fins de 57 d.C. após, por meio de Tito, na cronológica, a evolução contínua de sua teologia. Escritos posteriores, Macedônia, saber do feliz resultado de sua carta “em lágrimas”, e então atribuídos inicialmente a Paulo pela Tradição, revelaram-se posteriormente renunciar à sua terceira visita. Supõe-se que a perícope 6,13–7,1, por sua escritos de discípulos pertencentes à escola paulina, recorrendo à posição violenta, tema e estilo, seja um fragmento da carta perdida pseudonímia. As epístolas Proto-Paulinas são seguramente são autênticas, mencionada em 1ª Cor. Os capítulos 8 e 9 são provavelmente um ou dois de autoria do Apóstolo Paulo, e são aceitas por todos os estudiosos bilhetes sobre a coleta para a Igreja pobre de Jerusalém. (Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Filipenses, I Tessalonicenses, Filemon). As Deutero-Paulinas não tem autenticidade segura, sendo negada por um certo número de estudiosos (Efésios, Colossenses, II Escrita na Páscoa de 57, em Éfeso, na sua 3ª viagem, após receber Tessalonicenses). A Trito-Paulinas dificilmente seriam de Paulo, pois usam notícias da região gálata, percorrida em sua 2ª e 3ª viagens. Tem com uma linguagem diversa e tratam de problemas que existiam nas tema a passagem da escravidão (lei) para a liberdade (fé), com a comunidades no final do I século (I Timóteo, II Timóteo, Tito). gratuidade da salvação pela fé em Jesus Cristo e não pela observância da Lei, contra os judaizantes que queriam obrigar o seguimento da lei Escrita aos cristãos em Roma, cuja situação Paulo tem conhecimento através de Prisca e Áquila em Corinto, em sua 2ª viagem. Escrita por ocasião da 3ª viagem (57-58 d.C.), em Corinto. Tem como tema a Escrita entre os anos 80 a 100, atribuída à escola paulina. Conjectura-se gratuidade da salvação pela fé em Jesus Cristo e não pela observância da ser uma carta circular à todas as igrejas, da qual restou o manuscrito com Lei. Esta salvação se dirige a todas as pessoas: judeus e não-judeus. esses destinatários. Tem como tema a Igreja universal, povo de Deus, Aborda de maneira serena, ordenada e aprofundada o tema já abordado esposa do Messias, corpo em crescimento, não mais a soma de igrejas de maneira polêmica na carta aos Gálatas. locais. É eclesiológica. O desenvolvimento não é claro, mas é coerente. Escrita aos cristãos de Corinto, comunidade fundada por ele por ocasião Escrita aos cristãos de Filipos, primeira comunidade européia fundada por de sua 2ª viagem. Escrita na Páscoa de 57, em Éfeso, na sua 3ª viagem, ele por ocasião de sua 2ª viagem. Escrita em 54, durante uma prisão em onde recebe más notícias daquela comunidade. Escreve uma primeira Éfeso, não mencionada nos Atos. É um escrito pouco doutrinal, antes uma carta, hoje perdida, e com a chegada de outras más notícias, esta carta. troca de notícias. Entre os temas, ressalta-se uma advertência contra os Tem com tema a superação dos conflitos na comunidade (conduta ética, maus operários e um apelo a unidade na humildade, com o admirável hino unidade ante a divisão, caso de incesto, prática de prostituição, dúvidas da aniquilação de Cristo (2,6-11), testemunho da fé primitiva na préexis- sobre o matrimônio, virgindade e escravidão, celebrações agitadas, o lugar tência divina de Jesus. Conjectura-se ser o conjunto de diversos bilhetes. da mulher na comunidade, mau uso dos dons, cristãos que acreditavam na ressurreição apenas como a sobrevivência da alma). Opõe Cristo, sabedo- ria de Deus, à vã sabedoria do mundo. Acima reina soberano o amor. Atribuída à escola paulina, escritos não se sabe ao certo onde e quando. Falta conceitos paulinos, como fé, lei justiça, salvação e revelação. O autor se encontra preso. Tem como tema o perigo de um grave desvio doutrinal É considerada uma compilação de bilhetes escritos aos cristãos de Corinto, causado por gnosticismos e religiões mistéricas. Desenvolve uma cristolo- de autoria paulina. Presume-se que, pouco depois da Páscoa de 57 d.C. gia avançada, de caráter cósmico: Cristo é a imagem do Deus invisível. uma crise em Corinto o obrigou a uma rápida visita, com promessa de retorno, anunciado quase como ameaça. Mas uma grave ofensa fê-lo 15 no século II). Em língua grega mais pura e elegante que a de Paulo, traz os Escrita no ano 51, em Corinto, na sua 2ª missão, aos cristãos de ensinamentos do Apóstolo, com a utilização ostensiva de referências ao Tessalônica, após enviar Timóteo à comunidade, que voltou trazendo boas Antigo Testamento; a maneira de citar, porém, não é paulina. Falta o notícias e uma questão teológica. Após a ação de graças pela fé, endereço e o preâmbulo das suas cartas. Vários pontos são apresentados esperança e amor na comunidade, do desejo voltar para completar a de forma diversa dos ensinamentos de Paulo, embora não o contradiga: a formação dos Tessalonicenses, trata do problema teológico da parusia concepção da fé, a atitude menos dura perante a lei, a Cristologia. O iminente. No tema, expõe como vai ser a ressurreição dos corpos. objetivo é cristológico. O tema central é o sacerdócio de Jesus Cristo e o conseqüente culto cristão, em oposição ao antigo culto. Segue uma exortação final à constância da fé, aduzindo personagens como modelos. Escrita em Corinto, logo após a primeira carta, aos mesmos destinatários, por causa das conseqüências abusivas da primeira carta (interpretaram que não valia a pena trabalhar e ocupar-se com os assuntos da vida terrena). O tema é novamente a parusia, agora não mais iminente, e o fim deste mundo. Os cristãos devem trabalhar e esperar, e não especular Sete epístolas reunidas bem cedo numa mesma coleção, não obstante suas origens diversas. Seu título muito antigo de católicas (universais) provavelmente se deu pelo fato de a maioria delas não ser dirigida a comunidades ou pessoas em particular, mas visar os cristãos em São atribuídas a escola paulina, escritas no final do primeiro século, com conteúdo, forma e contexto estreitamente relacionados. O grego é helenístico, faltam palavras típicas do vocabulário paulino. São escritos de caráter pessoal, com personagens ilustres como destinatários, com Obra pseudônima de autor incerto, escrita no final do século I. Trata de responsabilidades frente às comunidades cristãs. Têm como tema garantir assuntos bem cristãos: a relação fé e obras, a regeneração pela palavra e as igrejas com instituição, conservar o ensinamento tradicional e defender- a lei da liberdade. Possui relação estreita com I Pd. O estilo é sapiencial, se das ameaças de desvio doutrinal, com o combate velado ao gnosticismo pródigo em imperativos. Demorou a ser aceita com canônica. Tem como (através de enunciados contrários aos seus princípios) e ao culto ao temas: paciência nas provações, fé e obras, domínio da língua, sabedoria, imperador (atribuindo a Cristo seus títulos). O ímpeto de evangelizar se cobiça e inveja, maledicência, oração. torna esforço por manter. A 1ª Timóteo, ao bispo de Éfeso, traz recomendações de como ele deve se comportar frente a comunidade. A 2ª Timóteo é uma exortação mais pessoal, onde Paulo recorda seu ministério Escrita para pagãos convertidos, a autoria tem discussão indefinida. Pode e prepara-se para morrer. A de Tito, jovem bispo de Creta, na Grécia, ter sido Pedro, ancião e prisioneiro, próximo da morte, escrevendo uma sobressai entre os conselhos as duas doutrinas cristológicas. espécie de testamento, portanto próximo de 67 d.C.; ou é pseudônima, de um autor do círculo de Pedro, com traços hábeis para tornar verossímil, em tempos difíceis, para animar outros fiéis na perseguição de Domiciano (95 Pequena jóia de Paulo, foi escrita na prisão de Roma nos anos 61 a 63 a 96 d.C.). A linguagem e o estilo grego são impróprios para um pescador d.C., a Filêmon, cristão de Colossas, dono de um escravo (Onésimo) galileu. Faltam lembranças pessoais de um companheiro íntimo de Jesus. convertido por Paulo no cativeiro em Roma. Revela o coração delicado de A carta muda de tema sem avisar. Seus temas são: esperança cristã, Paulo, que superpõe o amor e a fraternidade cristã às relações jurídicas. conduta moral, Cristo pedra viva, vida cristã, casais, paciência, morte e ressurreição de Cristo, batismo, hostilidade do mundo, anciãos e jovens. De autor desconhecido, é anterior à destruição do Templo de Jerusalém (70 d.C.). O texto supõe leitores versados na antiga Aliança, convertidos do Escrita para pagãos convertidos, é seguramente de autor pseudônimo, judaísmo ou desejosos de se converter (daí o título ‘aos Hebreus’ atribuído devido as repetidas vezes que o autor se trai, ao estilo de sabor helenístico, e a evidente semelhança com Jd, que foi modelo para essa visões da mulher, do dragão e das feras, 7 visões do Cordeiro e dos anjos, carta. É datado do final do século I. Tem com temas: o atraso da parusia, 7 taças, 7 visões da queda da Babilônia, 7 visões da batalha e vitória final, as heresias, a exortação à paciência e à esperança. epílogo) e uma construção geométrica concêntrica ABCDCBA (A. introdu- ção, B. julgamento da comunidade, C. sete selos e sete trombetas, D. perseguição e perseverança, C. sete taças e sete visões da Babilônia, Escrito para uma comunidade constituída, mista de pagãos e judeus B. julgamento, salvação e nova criação, A. epílogo) convertidos, certamente da Ásia, acredita-se ser o próprio apóstolo João o autor, dada as semelhanças de vocabulário, estilo e doutrina com o evangelho de João. Pela semelhança de doutrina, presume-se uma redação próxima a do evangelho, opinião não completamente aceita. É doutrinal, cristológica. O tema do livro são os cismáticos ou apóstatas, e os critérios para discerni-los. Os ensinamentos são: Deus é luz, é amor, é Pai de Jesus, que é seu Filho feito homem, é o Messias que desfaz o pecado; o Espírito nos unge, habita em nós, faz confessar, dá testemunho. A autenticidade da autoria foi uma dúvida na antiguidade, não compartilhada atualmente. Presume-se que a redação se deu no final do século I. A brevidade as coloca como bilhetes. O problema da segunda é doutrinal, cristológico. O problema da terceira é de organização, pela BIBLIOGRAFIA:
Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina “Dei Verbum”
Escrito pseudônimo do final do século I. Possui citações a apócrifos, [DV], de 18 de novembro de 1965;
levando a crer num judeu helenista como autor. O tema é contra falsos mestres, com recomendações aos fiéis. A carta não é atraente, recrimina • Catecismo da Igreja Católica [CIC], 1ª ed, São Paulo, Vozes, 1993;
A Bíblia de Jerusalém, 7ª ed., São Paulo, Paulus, 1995 — Introduções;
Bíblia do Peregrino, 1ª ed, São Paulo: Paulus, 2002,
Bíblia Sagrada Edição Pastoral, 1ª ed, São Paulo, Paulus, 1990 —
Escrito para as sete igrejas da Ásia, de um autor chamado João, provavelmente não o evangelista, mas não pseudônimo. No desterro, tem • Material de aula de “Introdução as Sagradas Escrituras”, Irmão
como objetivo prevenir e antecipar a grande perseguição que se avizinha. Albino Affonso Ludwig, EFAP-RE1, São Carlos, 2004; A maioria dos comentaristas se inclina a datar a redação na época do imperador Dominicano (81 a 96 d.C.). É o livro da esperança cristã. O • Material de aula de “Historicidade Bíblica”, João Virgílio Tagliavini,
gênero é apocalíptico, com elementos típicos do gênero: números, cores, imagens, intérprete, recurso ao Antigo Testamento, construção. Permeiam o texto hinos minúsculos, e uma grande liturgia celeste. O tema, passadas as sete cartas às igrejas, é a luta da Igreja com os poderes hostis. A obra assume uma construção numérica (introdução, 7 selos, 7 trombetas, 7 19

Source: http://www.efapsaocarlos.net.br/docs/sagradas_escrituras.pdf

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